Alckmin diz que vai renovar contrato de funcionários que combatem a dengue

Trabalhadores da Sucen seriam dispensados às vésperas do período de maior incidência de doenças transmitidas pelo Aedes

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Por Felipe Resk
Atualização:

SÃO PAULO - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quarta-feira, 9, que vai renovar por mais seis meses o contrato de 460 funcionários da Superintendência do Centro de Controle de Endemias (Sucen), cujo vínculo com o Estado foi encerrado no início deste mês. 

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Os trabalhadores atuam no combate ao Aedes aegypti, que transmite dengue, febre chikungunya e zika vírus, em São Paulo e seriam dispensados às vésperas do período do ano com maior incidência dessas doenças.

Na manhã desta quarta, funcionários da Sucen fizeram um protesto na região central da capital paulista contra o fim do contrato temporário com a Secretaria da Saúde. "Não houve nenhuma demissão. Eles têm contrato temporário e o contrato foi encerrado. Você só pode fazer contrato temporário por tempo limitado", afirmou Alckmin.

De acordo com o governador, a pasta já teria recebido um parecer favorável da Controladoria Geral do Estado (CGE), permitindo renovar o vínculo temporário por mais seis meses. "Serão os mesmos funcionários, eles continuarão trabalhando. Nós conseguimos um parecer dando uma excepcionalidade em razão da questão da dengue para poder fazer mais um contrato", disse o governador.

Policiais militares de São Paulo também atuarão no combate ao mosquito transmissor da dengue. Ao todo, mil PMs por dia farão jornada extra vão inspecionar casas e orientar a população sobre o Aedes aegypti. "85% dos criadouros estão dentro das residências, você tem de ir casa por casa. Os policiais vão ajudar nesse reforço, nesse verdadeiro mutirão.", disse o Alckmin.

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