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Anestesistas terceirizados fazem paralisação em SP

Profissionais alegam atraso no pagamento de novembro e dezembro; secretaria afirma que dívida foi quitada

Por Paula Felix
Atualização:
Hospital Dr. Ignácio de Proença Gouveia, afetado pela paralisação Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

SÃO PAULO - Cerca de cem anestesistas que prestam serviço para oito hospitais administrados pela Autarquia Hospitalar Municipal, em São Paulo, fizeram uma paralisação nesta segunda-feira, 14, e deixaram de atender procedimentos agendados por causa do atraso de pagamento dos meses de novembro e dezembro para a empresa Tamp Serviços Médicos Hospitalares. A dívida é de R$ 4,2 milhões. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que efetuou o pagamento nesta segunda. O serviço deve ser retomado nesta terça-feira, 15.

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“Os anestesistas fazem cerca de 1.800 procedimentos por mês. Pelo menos 80 a 100 pessoas foram afetadas pela greve”, diz Janice Espallargas, advogada da empresa.

A greve começou às 7 horas e atingiu os hospitais municipais Prof. Dr. Alípio Corrêa Netto, em Ermelino Matarazzo, Tide Setúbal, em São Miguel Paulista, Prof. Waldomiro de Paula, em Itaquera, Dr. Ignácio de Proença Gouveia, na Mooca, e Dr. Cármino Caricchio, no Tatuapé, todos na zona leste. Na zona sul, foi realizada no Dr. Arthur Ribeiro de Saboya, no Jabaquara, e Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha, na Vila Maracanã. Já na zona norte, o atendimento não foi realizado no hospital Dr. José Soares Hungria, em Pirituba. Urgências e emergências não foram afetadas.

A secretaria informou que o pagamento de janeiro está em dia e que o de fevereiro será feito nesta terça, dentro do prazo previsto em contrato. 

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