Anvisa avalia mudanças para agilizar pesquisas clínicas no País

Uma das medidas propostas é a fixação de um prazo máximo para a análise do pedido do estudo

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Por Ligia Formenti
Atualização:
As mudanças nas regras para pesquisa são reivindicadas por centros de estudo, universidades e laboratórios farmacêuticos há tempos. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

BRASÍLIA - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai avaliar nesta quinta-feira, 5, mudanças para tornar mais ágil as regras para autorização de pesquisas clínicas no País. Uma das medidas propostas é a fixação de um prazo máximo para a análise do pedido do estudo. Caso a solicitação não seja avaliada no tempo determinado, a aprovação seria automática. A tendência é a de que diretores aprovem a proposta.

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As mudanças nas regras para pesquisa são reivindicadas por centros de estudo, universidades e laboratórios farmacêuticos há tempos. Ano passado, uma proposta de resolução tornando mais ágil o processo foi apresentada na Anvisa e colocada em consulta pública, por 60 dias.

Críticos do formato atual afirmam que o processo de análise é lento, algo que acaba diminuindo o interesse de grandes farmacêuticas em realizar a pesquisa clínica no Brasil. Os estudos que antecedem a liberação de remédios são geralmente desenvolvidos em vários centros de pesquisa, de forma simultânea. As unidades escolhidas para participar de trabalhos muitas vezes são beneficiadas com investimentos de infraestrutura dessas empresas, interessadas em padronizar tanto o atendimento, o acompanhamento e análise das informações obtidas durante o processo.

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