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Após morte de bebê, UTI neonatal da Unicamp é interditada

Foi detectado um surto de um vírus sazonal denominado VSR em crianças internadas na UTI neonatal

Por Fabiana Marchezi e da Central de Notícias
Atualização:

A morte de um recém-nascido e a contaminação de outros 14 bebês por um vírus provocou a interdição, nesta quinta-feira, 28, da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher, no Hospital da Mulher da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Treze recém-nascidos estão no isolamento e um recebeu alta.

 

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Em nota, a assessoria de imprensa do hospital informou que a morte do bebê pode não ter relação com o vírus, já que ele tinha um grave problema cardíaco e estava internado há quase dois meses.

 

De acordo com a nota, por medida de precaução, as internações para partos normais e de alto risco estão temporariamente restringidas. "A medida se tornou necessária após a identificação pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do hospital de um surto de um vírus sazonal denominado VSR (Vírus Sincicial Respiratório), em crianças internadas na UTI neonatal. O CCIH também confirmou a presença do vírus em algumas áreas do ambiente da UTI, motivo pelo qual foi necessária a suspensão de internação de novos pacientes", afirma.

 

O VSR é um vírus que provoca doenças respiratórias, potencialmente perigoso para pacientes já debilitados. Essa forma de vírus identificada no hospital está sendo tratada com Anticorpo Monoclonal.

 

A nota informou ainda que foram tomadas as seguintes providências: não realização de novas internações até que o vírus não seja mais detectado na UTI Neonatal do hospital; a restrição do fluxo de pacientes e visitantes da UTI Neonatal; a colocação dos pacientes portadores do Vírus Sincicial Respiratório sob medidas específicas de prevenção de transmissão; a criação de um comitê de controle interno integrado pela diretoria executiva, Divisão de Obstetrícia, Divisão de Neonatologia e Comissão de Controle de Infecção Hospitalar; e notificação às autoridades sanitárias.

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