PEQUIM - A China espera pisar pela primeira vez a Lua em 2025, assim como enviar sondas de prospecção a Marte em 2013 e a Vênus em 2015 e pôr no espaço seu primeiro módulo espacial não tripulado, o Tiangong-1, no próximo ano, informou nesta segunda-feira, 20, o jornal Global Times.
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Além disso, o novo satélite de prospecção lunar chinês, o Chang'e-2, será lançado antes do final do ano, anunciou Wu Weiren, o engenheiro chefe do Programa Chinês de Prospecção Lunar.
Trata-se de um projeto de prospecção robótica e missões tripuladas à Lua dirigido pela Administração Espacial Nacional Chinesa.
Além disso, o segundo satélite lunar realizará um teste de aterrissagem em vistas da preparação do lançamento do Chang'e-3, previsto para 2013.
Chang'e, o nome com o qual são batizados os satélites enviados à Lua pela China, refere-se a uma lenda chinesa segundo a qual uma deusa com esse nome habita a Lua.
O cientista Ouyang Ziyuan, membro deste projeto de satélites lunares, disse ao Global Times que se está planejando estabelecer uma estação espacial para 2020, baseada na tecnologia aeroespacial e no sucesso das futuras missões tripuladas.
O primeiro módulo espacial sem tripulação, o Tiangong-1 (que em mandarim significa "Palacio Celestial"), será lançado no próximo ano e nele se acoplarão outros lançamentos previstos no futuro, dentro do bem-sucedido programa Shenzhou, que em 2008 conseguiu realizar a primeira caminhada espacial com um astronauta chinês.
Pequim lançou sua primeira nave espacial tripulada, a Shenzhou 5, em 2003, tornando-se o terceiro país a dominar a tecnologia de enviar seres humanos ao espaço, atrás de Rússia e EUA.
No entanto, o clima de segredo e os laços militares do programa chinês vêm inibindo a colaboração com outras potências espaciais, incluindo a Estação Espacial Internacional (ISS).