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Cientistas desenvolvem desfibrilador com mais eficácia e menos energia

Aparelho evita o uso de grandes descargas elétrica para não provocar danos aos tecidos e dores aos pacientes

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Por Redação
Atualização:

Paris - Uma equipe internacional de cientistas desenvolveu um desfibrilador que aumenta as chances de sucesso para restaurar o ritmo cardíaco, não danifica os tecidos e utiliza menos energia, informou nesta quarta-feira o Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (CNRS).O novo dispositivo, batizado de Leap (Löw Energy Anti-fibrillation Pacing), foi testado com sucesso em animais com fibrilação atrial, o tipo de arritmia mais frequente no mundo. Suas particularidades serão divulgadas na próxima edição da revista científica Nature.A equipe utilizou nesses testes um cateter cardíaco clássico para enviar impulsos elétricos 80% menores que os desfibriladores atuais. Diante deles, segundo o CNRS, os animais responderam quase imediatamente e retomaram o ritmo normal.O Leap evita utilizar grandes descargas elétricas para dificultar danos aos tecidos e dores aos pacientes. Além disso, permite prolongar a vida útil das baterias.Segundo o CNRS, a próxima etapa será testar a nova técnica em seres humanos, já que cerca de 10 milhões de pessoas na Europa e nos Estados Unidos sofrem fibrilação atrial, o que pode aumentar a probabilidade de desenvolver apoplexia ou parada cardíaca.

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