A circuncisão, que tem ajudado a evitar aids entre homens heterossexuais na África, não protege os gays do vírus, de acordo com o maior estudo já realizado nos Estados Unidos sobre o tema. A pesquisa, apresentada numa conferência nesta terça-feira, 25, deverá influenciar o governo americano.
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Circuncisão reduz risco de aids em heterossexuais, diz pesquisa
A circuncisão "não é considerada benéfica" na contenção da disseminação do HIV por meio do sexo homossexual, disse Peter Kilmax, dos centros para Prevenção e Controle de Doenças (CDC) do governo dos EUA.
No entanto, o CDC ainda estuda a possibilidade de recomendar o procedimento a outros grupos, incluindo bebês e homens heterossexuais de alto risco.
A Unaids e outros grupos internacionais defendem a circuncisão, ou a eliminação do prepúcio, como uma importante estratégia para reduzir a disseminação do vírus HIV.