Foi confirmado no País mais um caso de infecção pelo vírus Influenza A (H1N1), chamado de gripe suína, desta vez, no Rio de Janeiro. Segundo nota divulgada pelo Ministério da Saúde, o paciente teve contato próximo com uma outra pessoa já infectada, que esteve nos Estados Unidos recentemente. A nova vítima do vírus está internada e passa bem.
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Com este, sobe para 15 o total de casos confirmados no País e eles foram registrados nos Estados de São Paulo (6), Rio de Janeiro (5), Santa Catarina (2), Minas Gerais (1), Rio Grande do Sul (1). O ministério informa que, para todos os casos, estão sendo realizados busca ativa e monitoramento de todas as pessoas que estabeleceram contato próximo com esses pacientes.
Além dos casos confirmados, 18 casos suspeitos de Influenza A estão sendo acompanhados em dez Estados do País. As amostras de secreções respiratórias dos pacientes estão em análise laboratorial. Além disso, 20 outros casos estão em monitoramento, em nove Estados, e até hoje 333 foram descartados.
O ministério da Saúde reafirma, na nota, que considera que não há evidências de sustentabilidade de transmissão de pessoa a pessoa do vírus da Influenza A.
São Paulo
A Secretaria de Saúde de Campinas, a 95 quilômetros de São Paulo, registrou na quinta-feira o primeiro caso confirmado de gripe suína, provocada pelo vírus Influenza A (H1N1), na região. Segundo informações da secretaria e do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), um homem de 29 anos, morador de Vinhedo, foi internado na terça-feira, 26, e permanece em área isolada.
O paciente esteve nos Estados Unidos e desembarcou há aproximadamente uma semana. O HC da Unicamp informou, por meio de assessoria, que o homem está bem e recebe tratamento específico. Segundo informou o secretário de Saúde de Campinas, José Francisco Kerr Saraiva, parentes e pessoas que estiveram com o paciente deverão ficar em quarentena. O HC da Unicamp já tinha recebido oito casos suspeitos, descartados posteriormente.
A secretaria enviou uma notificação para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a fim de informar os passageiros que estiveram no mesmo voo do paciente contaminado pelo vírus. "Isso já era esperado. Campinas tem um elevado fluxo de pessoas que vão ao exterior e vêm de lá, por ser um parque industrial, tecnológico e universitário.
(Com Tatiana Fávaro, de O Estado de S. Paulo)