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Conheça 10 mitos sobre a dengue que circulam na internet

'Estado' reúne 10 crenças populares que circulam nas redes sociais e nas rodas de conversa; saiba a explicação por trás delas

Por Juliana Diógenes
Atualização:

SÃO PAULO - O mês de abril chegou à metade com o aumento alarmante de casos de dengue no Brasil. Somente a cidade de São Paulo registra 12 casos da doença por hora - foram 24.885 até o último dia 28. A capital paulista é uma das cinco cidades com maior número de registros no País, considerando tanto números federais quanto estaduais. Apesar disso, o único bairro que já se encontra em epidemia é o Pari, na região central - com incidência de mais de 300 casos por 100 mil habitantes. Pacientes em São Paulo que procuram serviço de emergência nos postos de saúde e tendas têm reclamado de demora no atendimento.

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O mais recente levantamento do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda-feira, 13, mostra que o Brasil registrou, até 28 de março, 460,5 mil casos de dengue (220 notificações por hora), mais da metade em São Paulo (257.809, ou 55%). O Estado ainda responde por três de cada quatro mortes ocorridas no País (99 de 132).

Para evitar entrar nas estatísticas, é preciso estar atento ao que é verdade ou não a respeito da prevenção e do tratamento da dengue. Por exemplo, é verdade que as fêmeas do mosquito costumam picar mais nas pernas. Essa tendência ocorre porque as fêmeas se guiam muito pelo odor exalado no suor do homem e pelo ácido lático, que é comumente eliminado nos pés. Como a fêmea tem um voo baixo, o mosquito acaba se dirigindo aos pés. No entanto, se o braço ou a barriga estiverem expostas, são alvos de picada. Por ser a principal fonte de gás carbônico, que é uma maneira de atrair as fêmeas, o rosto também pode ser picado.

Mosquito transmissor da dengue e de outras doenças Foto: Divulgação

O Estado reuniu 10 mitos populares que tem circulado na internet e nas rodas de conversa da família sobre a dengue. Consultamos a infectologista do Hospital São Luiz Morumbi, Raquel Muarrek, e a entomologista e pesquisadora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), Tamara Lima-Câmara, para esclarecer as dúvidas e contribuir com informações corretas sobre o combate ao mosquito. Veja abaixo:

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