As autoridades cubanas anunciaram na quinta-feira, 14, que são três os estudantes mexicanos infectados na ilha pela gripe suína, horas depois que o ex-presidente Fidel Castro ter acusado pela segunda vez o governo do México de ter mantido em segredo a aparição da epidemia.
"A evolução desses três casos foi propícia. Todos receberam o tratamento antiviral com Osentamider e não ocorreram reações adversas", afirma um comunicado do Ministério da Saúde Pública de Cuba.
O comunicado informa que em uma faculdade de medicina na província de Matanzas "foram confirmados outros dois casos correspondentes a estudantes mexicanos".
O anúncio sobre o primeiro jovem mexicano infectado pelo vírus foi divulgado na segunda-feira, 11, e, em seguida, foi divulgada a acusação inicial de Fidel sobre o suposto encobrimento da epidemia pelo governo Felipe Calderón.
"Onze dos 15 casos com sintomas tiveram alta, permanecendo só quatro hospitalizados, que evoluem favoravelmente. Os demais estudantes e trabalhadores da escola receberam tratamento (...) e se mantêm assintomáticos", completa a nota do Ministério da Saúde.
A embaixada do México em Havana solicitou às autoridades cubanas acesso aos estudantes mexicanos infectados para dar suporte consular, mas disse que até agora não obteve resposta.
Apesar do nome, a gripe suína não apresenta risco de infecção por ingestão de carne de porco e derivados.