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Febre amarela fecha Parque Independência

Unidade no Ipiranga ficará interditada por 30 dias; sagui foi encontrado morto na região

Por Julia Marques
Atualização:
Previsão é reabrir o parque apenas em 27 de abril Foto: Nilton Fukuda/Estadão

A Prefeitura de São Paulo decidiu fechar a partir desta terça-feira, 27, o Parque Independência, no Ipiranga, zona sul da capital, depois que um sagui foi encontrado morto infectado pelo vírus da febre amarela. A unidade deverá ficar interditada por 30 dias. 

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Segundo a Prefeitura, a medida foi tomada para que a cobertura vacinal de moradores do entorno seja ampliada. Em nota, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente disse que o vírus “continua circulando pela copa das árvores” e que a imunização é a única forma de proteger contra a doença. 

++ SP tem 136 mortes por febre amarela desde janeiro de 2017

A Secretaria Municipal da Saúde deve intensificar a campanha de vacinação no bairro. 

Além do Parque Independência, 28 unidades municipais estão fechadas por causa da doença, mas a Prefeitura planeja reabrir 27 delas, nas zonas norte e sul da capital, na próxima sexta-feira. O Parque do Carmo, em Itaquera, na zona leste, não tem previsão de reabertura. 

Na segunda-feira passada, a Prefeitura passou a oferecer doses da vacina em todas as unidades de saúde da capital. A nova fase da campanha segue até o dia 30 de maio. A cidade registrou oito casos de febre amarela - com quatro mortes, de julho de 2017 até esta segunda-feira, 26. Em todo o Estado, já são 136 mortes, alta de 8,8% em relação ao boletim da semana passada. Homens na faixa de 42 anos concentram a maioria dos registros. 

Argentina. Nesta segunda, o Ministério da Saúde da Argentina confirmou a morte por febre amarela de dois idosos que visitaram o Brasil durante o verão. 

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Campanha usa dose fracionada

Em 25 de janeiro, a Prefeitura de São Paulo deu início à campanha de vacinação com doses fracionadas da vacina – cujo período de proteção é de pelo menos 8 anos. À época, postos registravam longas filas, mas a adesão à campanha caiu e agentes de saúde passaram a “buscar” moradores casa a casa para aplicar as doses. Até o 15, a Prefeitura estimava ter aplicado 5,8 milhões de doses, o que representa metade da população. 

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