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Barros: Governo não vê necessidade de fracionar vacina de febre amarela

Apesar de considerar a medida desnecessária por enquanto, o governo já fez treinamento de pessoal e comprou seringas que seriam usadas na operação

Por Cláudia Trevisan
Atualização:
O ministro da Saúde, Ricardo Barros Foto: André Dusek/Estadão

WASHINGTON - O governo brasileiro não vê necessidade de fracionamento de vacinas de febre amarela neste momento, mas estará preparado para implementar a medida caso o cenário mude, disse nesta segunda-feira, 10, em Washington o ministro da Saúde, Ricardo Barros. Segundo ele, nas últimas três semanas não surgiram fatos novos que exijam a imunização da população em grandes centros urbanos.

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A avaliação do governo em relação à vacinação foi confirmada pela direção da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que se reuniu com Barros na manhã desta segunda em Washington. Apesar de considerar o fracionamento desnecessário por enquanto, o governo já realizou treinamento de pessoal e comprou seringas que seriam usadas nessa operação.

O cenário mudará se houver áreas de grande população passarem a ter recomendação de vacinação, o que ocorreria se fosse registrado um conjunto de fatores, entre os quais a morte de macacos por febre amarela e o aparecimento de pessoas com sintomas da doença.

Barros afirmou que seria “natural” que outros países peçam certificado de vacinação para brasileiros que vivem em áreas com recomendação de vacinação e de seus cidadãos que viagem para essas mesmas regiões. Atualmente, 19 Estados brasileiros estão nessa classificação.

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