A ministra interina da Saúde, Márcia Bassit, afirmou nesta quinta-feira, 11, que a nova fase de alerta da gripe AH1N1, elevada para situação de pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), não significa maior gravidade dos casos. Segundo ela, a letalidade da doença é de apenas 0,5%, o que é considerado um patamar baixo pela OMS. A ministra informou ainda que os casos no País chegam a 52.
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O comitê de emergência da OMS reuniu-se nesta quinta-feira por teleconferência e decidiu aumentar o nível de alerta para o patamar mais alto, da fase cinco para seis, o que significa que o vírus está provocando a primeira epidemia global de gripe em 41 anos.
Durante pronunciamento feito no início da tarde, a ministra interina da Saúde fez questão de frisar que no Brasil a transmissão da doença é limitada e sem sustentabilidade. "Mesmo assim, o governo e os órgãos responsáveis têm trabalhado dia e noite para evitar o surgimento de novos contaminados", acrescentou Bassit. Até agora, foram confirmados 52 casos de gripe AH1N1 no País, sendo que 75% deles foram "importados" de outros países.
De acordo com a ministra, o Brasil conta com uma rede de 53 hospitais de referência, além de 192 núcleos de vigilância epidemiológica, o que corresponde a 900 leitos de internação. Ela garantiu ainda que há kits para diagnósticos e medicação suficiente para atender a demanda.