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Gripe suína prejudica turismo religioso na Arábia Saudita

Países como Egito, Tunísia e Iraque têm procurado limitar o número de peregrinos que vão a Meca

Por Reuters
Atualização:

Foto: Reuters

 

MECA, Arábia Saudita - Em pé atrás de uma parede de pérolas e rosários em uma loja em Meca, o vendedor de souvenirs Mohammad Hamdi diz que os negócios nunca foram tão ruins.

 

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Lojas, hotéis e operadoras de turismo da cidade mais sagrada do islã estão contabilizando as perdas depois que muitos peregrinos, preocupados com a gripe suína, ficaram em casa.

 

Ainda faltam dois meses para o haj, um dos maiores encontros religiosos do mundo, mas já houve uma queda significativa para uma peregrinação menor, conhecida como umra, que pode ser feita em qualquer época do ano.

 

"Em anos anteriores as pessoas estavam comprando muito, mas agora poucos vêm, o que está afetando as vendas", disse Hamdi, do Egito.

 

As perdas em Meca são pequenas se comparadas às riquezas da Arábia Saudita, onde fica um quinto das reservas de petróleo do mundo.

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As taxas de ocupação hoteleira durante os últimos 10 dias do Ramadã, quando muitos realizam a umra, caíram em mais de um terço, para 55%, quando comparadas ao ano passado, disse Walid Abu Sabaa, chefe da comissão de turismo e hotéis da Câmara de Comércio de Meca.

 

Países como Egito, Tunísia e Iraque têm procurado limitar o número de peregrinos depois que a Arábia Saudita pediu que idosos e pessoas com doenças crônicas adiassem suas viagens.

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