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Homem é preso por revender medicamento controlado no PR

Suspeito traficava Dolosal, uma substância analgésica injetável que oferece efeitos semelhantes aos da morfina

Por Solange Spigliatti
Atualização:

Um homem acusado de revender medicamento controlado em Pato Branco, no Paraná, foi preso e um adolescente apreendido nesta terça-feira, 9, por policiais da 5ª Subdivisão Policial e da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc).

 

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Ele é suspeito de traficar Dolosal, uma substância analgésica sintética injetável que oferece efeitos semelhantes aos da morfina. O medicamento é um anestésico com alto teor de dependência. Também foi apreendido um adolescente de 17 anos que, segundo a polícia, adquiria os medicamentos de um laboratório em Pato Branco. Com ele, a policia apreendeu 25 ampolas do anestésico.

 

Seguindo com as investigações, os policiais chegaram até Alex Rodrigues de Araújo, de 21 anos, preso em flagrante em uma farmácia de propriedade de sua família. Ele e o adolescente revendiam o medicamento para usuários de drogas da cidade. O produto causa dependência e possui um forte efeito anestésico, motivo pelo qual exige controle na comercialização.

 

Segundo informações da Agência Estadual de Notícias, o adolescente, através de um irmão que é funcionário do Hospital São Lucas, usava uniforme do hospital e se passava pelo irmão para conseguir comprar o remédio que só é fornecido para funcionários de hospitais.

 

O adolescente foi apreendido no momento em que tentava comprar mais medicamentos na empresa 1000 Medic Distribuidora de Medicamentos, laboratório fornecedor do Hospital São Lucas.

 

Segundo a polícia, o negócio foi descoberto por um funcionário da Empresa 1000 Medic Distribuidora de Medicamentos, que percebeu a grande procura pelo medicamento e acionou a polícia. O medicamento era vendido ao adolescente pelo valor de R$ 27 a caixa, com 25 ampolas. Segundo o delegado, o valor triplicava no mercado ilegal.

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Araújo foi conduzido ao setor de carceragem da 5ª SDP de Pato Branco onde permanece à disposição da Justiça. O adolescente foi encaminhado ao Centro de Socioeducação de Pato Branco. As investigações continuam para descobrir se Araújo e o adolescente adquiriam medicamentos de outros laboratórios.

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