Ibope revela que 70% dos brasileiros acham saúde boa e confiam nos médicos

Estudo em parceria com a rede global de pesquisas WIN traçou perfil médico-paciente em 23 países

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Por Redação
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SÃO PAULO - Quase 70% dos brasileiros consideram sua saúde boa, e 26% a classificam como muito boa ou excelente. Apesar disso, 60% visitaram algum médico nos últimos seis meses. Esse é o resultado da pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), que busca medir a percepção da população mundial em relação à própria saúde e à forma como cada um se cuida, além de avaliar a relação médico-paciente.

 

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O estudo, que no Brasil ouviu 1.373 pessoas - e 22.581 em outros 22 países - mostra que 53% dos brasileiros recomendariam o último médico que consultaram e 70% afirmam confiar no profissional que os atendem. Esses resultados superam a média mundial de recomendação (44%) e de confiança (67%). Os índices de confiança mais elevados, superiores a 80%, encontram-se em países como Espanha, Índia, França e Japão, enquanto os mais baixos, inferiores a 50%, estão na Islândia, Suíça e no Reino Unido - o que revela que não há um padrão por continente.

 

O levantamento aponta, ainda, que 60% dos entrevistados em todo o mundo preferem que os médicos digam exatamente o que os pacientes devem fazer, em vez de dar opções de tratamento para que eles escolham uma.

 

Diferentemente do que acredita o senso comum, a primeira fonte de informação sobre saúde usada globalmente é um profissional de saúde (71%), como médicos, enfermeiros e farmacêuticos. Em segundo lugar, com 47%, aparecem amigos e familiares, demonstrando a influência do boca a boca e o risco da automedicação.

 

As informações online aparecem em terceiro lugar, com 30%, mesmo índice obtido pelas TVs. As opiniões mundiais se dividem quanto a consultar um especialista pela internet: 43% dos pacientes não usariam a rede para sanar dúvidas com um profissional da saúde. Outros 42% garantem que consultariam um profissional via web. No Brasil, apenas 21% usariam o método online.

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