Marcela Temer pode ser madrinha de campanha do governo contra o 'Aedes'

Governo fixou 25 de novembro como Dia Nacional de Combate ao mosquito

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Por Carla Araujo e Erich Decat
Atualização:
Primeira-dama pode ser madrinha de campanha contra mosquito Foto: Reuters

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou nesta quinta-feira, 3, que o governo fixou o dia 25 de novembro como Dia Nacional de Combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, vírus da zika e chikungunya. "É uma determinação do presidente Temer que tenhamos uma força-tarefa de todos os ministérios", afirmou.

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Segundo Barros, está prevista uma campanha publicitária a partir do dia 20 para conscientizar a população da necessidade de manter os cuidados com água parada para evitar a proliferação do mosquito. O ministro disse ainda que está sendo avaliada a possibilidade de a primeira-dama, Marcela Temer, ser uma espécie de madrinha da campanha. "Nós poderemos ter ela como madrinha da campanha, mas isso será ainda definido pelo Palácio do Planalto", afirmou.

O modelo de Dia Nacional já foi adotado pela ex-presidente Dilma Rousseff, que determinou que ministros participassem presencialmente da campanha, realizada em 13 de fevereiro deste ano.

Barros comandou no Ministério da Saúde uma reunião com outros ministros e veio ao Planalto prestar contas ao presidente. Inicialmente, a reunião seria no Planalto, com Temer, que, no entanto, cancelou a agenda. Segundo o ministro, as ações contarão com o apoio do Ministério de Educação, que tem enfrentado o problema da ocupação de escolas.

"Estamos pedindo ao MEC que oriente as escolas para que os professores, na última aula do dia na sexta-feira, tirem 10 minutos para orientar e motivar sobre a eliminação dos focos do mosquito", disse. Ao ser questionado se as ocupações atrapalharia esta iniciativa, Barros disse esperar que os estudantes não impeçam a ação de agentes e sugeriu que eles também possam atuar no combate ao mosquito. "Vai ser um grande favor que prestam à sociedade".

Investimento. Barros disse que o governo já possui 160 mil pessoas treinadas para atender casos de microcefalia e que 500 mil agentes vão trabalhar para combater o Aedes. Segundo ele, o governo já investiu R$ 200 milhões em pesquisas para vacinas e outros R$ 80 milhões em larvicidas e equipamentos de pulverização.

O ministro afirmou que as vacinas estão em fase de testes e que é possível que, no próximo verão, tanto as que pretendem imunizar contra dengue como contra a zika já estejam em produção. 

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