Os moradores da Cidade do México voltaram ao trabalho nesta segunda-feira, 27, em uma cidade vazia. Escolas, universidades, restaurantes, cinemas e museus, entre outros estabelecimentos, continuam fechados diante da emergência sanitária devido ao foco de gripe suína.
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O transporte público na capital, com mais de 18 milhões de habitantes - levando em conta a região metropolitana -, não foi afetado, mas os passageiros do sistema do metrô e dos ônibus viajam com máscaras cirúrgicas para se proteger da infecção.
No aeroporto, o Exército distribui máscaras cirúrgicas e formulários para saber o estado de saúde dos turistas, que são advertidos da situação enfrentada pelo país, mas, por enquanto, os voos não foram cancelados.
O governo do México afirmou que, por enquanto, há 103 mortes suspeitas de terem sido causadas pela gripe suína, pela qual foram hospitalizadas 1,614 mil pessoas, 60% das quais já receberam alta.
No entanto, o prefeito da Cidade do México, Marcelo Ebrard, advertiu no domingo que fechará o metrô, se as autoridades sanitárias considerarem necessário.
Sete estados já suspenderam as aulas em escolas e universidades públicas e privadas até 6 de maio, pois, além da capital e do Estado de México, adotaram a medida os estados de Hidalgo, Zacatecas,
Nayari, Querétaro e Nuevo León. Os estados de Chiapas e Coahuila decidiram suspender as aulas na segunda-feira e na terça-feira.
A princípio, as atividades econômicas na capital mexicana acontecerão normalmente nesta segunda, incluindo as operações na Bolsa Mexicana de Valores. No entanto, a Secretaria de Trabalho do México pediu tolerância às empresas com os funcionários que se ausentarem para ficar com os
filhos, que não poderão assistir à escola.
O Conselho Coordenador Empresarial anunciou que serão ajustadas as jornadas trabalhistas de forma escalonada, como recomendou a Secretaria do Trabalho, para evitar aglomerações.