México nega que OMS tenha 'exagerado' ao tratar da gripe A

Para ministro da Saúde do país, críticas à organização tem a ver com a compra excessiva de vacinas pelos países

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Por ANSA
Atualização:

O ministro da Saúde do México, José Angel Córdova, defendeu nesta terça-feira, 19, a Organização Mundial da Saúde (OMS), acusada de ter agido de maneira exagerada ao tratar da pandemia da gripe A (H1N1).

 

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"Graças às ações da OMS foi possível reduzir e controlar o efeito da pandemia", disse Córdova. "A pandemia é real e está em mais de 150 países."

 

Em sua opinião, as críticas têm a ver com o fato de que alguns governos compraram uma quantidade excessiva de vacinas para imunizar suas respectivas populações. "Sempre que há problemas econômicos, como neste caso de comprar o dobro de vacinas e não poder usá-las, gera-se um certo incômodo, mas essa é outra situação", afirmou o ministro.

 

O primeiro surto da gripe A (H1N1) foi reportado no México em abril do ano passado. Em pouco tempo, a doença se espalhou por todas as regiões do mundo. Devido à proximidade geográfica, os Estados Unidos e o Canadá foram especialmente atingidos.

 

Um balanço divulgado na última sexta-feira pela OMS indica que as mortes causadas pela nova gripe chegam a 13.550, das quais 7.000 ocorreram no continente americano.

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