PUBLICIDADE

Ministro da Saúde critica eficiência de hospitais federais do Rio

Ricardo Barros diz que estruturas são 'caríssimas e produzem pouco'. Ele informou ainda ter contratado uma consultoria do Hospital Sírio Libanês

Por Constança Rezende
Atualização:

RIO - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse nesta quarta-feira, 17, que "não tem dúvida nenhuma" de que os hospitais federais do Rio são ineficientes. Barros deu entrevista durante almoço com empresários na Associação Comercial do Rio de Janeiro, na tarde desta quarta-feira, 17. 

Barros disse que os hospitais federais no Rio são “caríssimos e produzem pouco” Foto: José Cruz/Agência Brasil

PUBLICIDADE

Barros disse que os hospitais federais no Rio são “caríssimos e produzem pouco”. Ele afirmou ter contratado consultoria do Hospital Sírio Libanês para melhorar o funcionamento da rede. “Estamos trabalhando duramente para poder melhorar a eficiência dos hospitais, inclusive contratamos uma consultoria do Hospital Sírio Libanês, com especialistas em administração pública, para que os seis hospitais e três institutos trabalhem em rede. Também queremos a especialização desses hospitais. Com isso, teremos custos mais baixos e mais eficiência para a população”, disse o ministro.

O ministro foi recebido por cerca de 20 manifestantes servidores da saúde na porta da associação, em protesto marcado peloConselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj). Eles pediam melhorias nos hospitais públicos federais e a contratação de mais médicos para suprir substituir médicos temporários. Ao ser questionado sobre a insatisfação de servidores da área de saúde, Barros atribuiu a reação à instalação do ponto eletrônico.

“Os servidores estão insatisfeitos porque o Tribunal de Constas da União (TCU) determinou o ponto eletrônico para todos a partir deste mês. Depois de um ano e meio de resistência, conseguimos implantar o ponto para todos e, evidentemente, isso causou grande insatisfação para os que não cumpriam o horário previsto em concurso”, declarou. 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.