Mortalidade infantil em SP cai 61,8% em 20 anos, diz secretaria

De acordo com levantamento, o índice é o menor da história para o Estado

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Por Solange Spigliatti e Wladimir D'Andrade
Atualização:

SÃO PAULO - O índice de mortalidade infantil no Estado de São Paulo caiu para 11,9 mortes de crianças menores de um ano de idade a cada mil nascidas vivas em 2010, ante 12,5 registradas em 2009.

 

De acordo com levantamento realizado pela Secretaria da Saúde, em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), o índice é o menor da história para o Estado. Em 20 anos, a redução foi de 61,8% - o índice era de 31,2 em 1990. Os números foram anunciados nesta manhã pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).

 

O município de Barretos registrou o menor índice do Estado, com 7,2 mortes por mil nascidos vivos, seguido por São José do Rio Preto, com 7,3, e São Carlos, com 7,4 mortes. Os municípios com as taxas mais elevadas em 2010 foram Avaré, com 21,8 mortes por mil nascidos vivos; São Roque, com 20,8; Ibiúna, com 19,4; Guarujá, com 19,2; São Vicente, 19,1; e Itapeva, 19.

 

Dos 645 municípios do Estado, 301 tiveram em 2010 índice inferior a 10 mortes por grupo de mil nascidos vivos. Para a secretaria, números abaixo de 10 podem ser comparados a índices de países desenvolvidos. As regiões de Franca e Baixada Santista tiveram as maiores reduções de 2009 para 2010. Franca conseguiu reduzir 28,7% e a Baixada, 19,6%.

 

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O governo justifica a queda no índice no Estado citando vários fatores, como o aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, ampliação do acesso a consultas pré-natais, expansão do saneamento básico e vacinação em massa de crianças pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Na última década, a redução da mortalidade infantil significou 4,8 mil mortes de crianças paulistas que foram evitados. Foram 11,9 mil mortes de crianças menores de um ano em 2000, contra 7,1 mil entre as 601,3 mil nascidas vivas no Estado em 2010.

 

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