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Mortalidade por aids no Estado de São Paulo é a mais baixa em 20 anos

Índice de 2009, de 7,8 óbitos por 100 mil habitantes, é maior apenas que o de 1989

Por LUCIANA FADON VICENTE
Atualização:

A Secretaria Estadual de Saúde divulgou um novo balanço sobre a situação da aids no Estado de São Paulo. De acordo com o novo boletim epidemiológico, com base nos dados da Fundação Seade, a mortalidade pela doença atingiu o menor nível dos últimos 20 anos. O índice de 2009, 7,8 óbitos por 100 mil habitantes, é maior apenas que o índice de 1989, quando foram registradas 5,5 mortes por 100 mil habitantes.De acordo com os dados, ocorreram no ano passado 3.230 mortes por aids no Estado, ante 3.356 em 2008. Entre os homens, o índice caiu de 11,1 mortes por 100 mil habitantes para 10,5; entre as mulheres, de 5,4 para 5,2.Em nota, a coordenadora do Programa Estadual DST/Aids, Maria Clara Gianna, explica que "esta redução se deve a uma série de fatores, em especial à introdução das novas terapias antirretrovirais de resgate nos últimos dois anos e ao incentivo ao diagnóstico precoce de HIV por intermédio das campanhas de testagem gratuita".Em 2009, foram registrados 4.727 novos casos de HIV, ante 6.573, em 2008, e 6.378, em 2007. Ainda segundo o levantamento, houve relativo aumento de transmissão de HIV/Aids entre homossexuais masculinos. Em 2009 foram 802 casos, contra 871, em 2008, e 776, em 2007. De acordo com o balanço, desde 1980, entre os 120.927 casos de aids notificados em homens, 34.055, ou 28,2%, ocorreram em homens homossexuais. Entretanto, nos últimos dez anos, a participação proporcional de casos registrados nesse grupo entre o total de casos em homens cresceu de 24,1%, em 2000, para 35,3%, em 2009.

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