Pesquisa busca voluntárias para provar que chocolate protege pele do sol

Os polifenóis, presentes nos chocolates amargos, ajudariam a proteger a pele contra os raios nocivos do sol

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - A Universidade Laval do Québec, no Canadá, procura voluntárias para comer chocolate amargo diariamente durante 12 semanas e comprovar se o alimento pode agir como protetor solar, informou o coordenador do estudo.

 

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"O chocolate amargo contém antioxidantes naturais, o polifenóis, que poderiam proteger o corpo dos efeitos nocivos dos raios ultravioleta", explicou nesta segunda-feira à Agência Efe o coordenador do estudo, Bruno Riverin.

 

Para verificar sua hipótese, os pesquisadores precisam reunir 60 mulheres saudáveis entre 25 e 65 anos, de pele clara e não fumantes dispostas a comer chocolate amargo rico em polifenóis durante três meses.

 

Os polifenóis, segundo a equipe de Riverin, favorecem a circulação sanguínea da pele, o que ajuda a protegê-la dos raios solares, enquanto o estudo segue a linha de duas pesquisas europeias anteriores que já relacionavam o chocolate amargo com a fotoproteção, mas amplia a amostragem para 60 e a torna mais homogênea ao analisar apenas mulheres, o que evita que os resultados sejam alterados pela diferença dos mecanismos hormonais segundo o sexo.

 

Por enquanto, a pesquisa já selecionou 30 mulheres para participarem. O objetivo é demonstrar que, em um grupo de mulheres de similares características e submetidas a iguais exposições solares, as que tomam chocolate amargo com regularidade suportam melhor os raios ultravioleta.

 

"Se provarmos nossa hipótese, o chocolate amargo poderá contribuir para a proteção solar, contudo não será um substituto dos mecanismos recomendados pela Organização Mundial da Saúde, como os cremes solares", especificou Riverin.

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