Planos terão de cobrir testes para detectar zika a partir desta 4ª

Determinação da ANS prevê a cobertura de três exames; foco será em gestantes e bebês com má-formação

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Por Paula Felix
Atualização:
Obrigatoriedade de cobertura será direcionada para gestantes, bebês cujas mães tiveram diagnóstico de zika e recém-nascidos com má-formação congênita Foto: DIVULGAÇÃO

Os planos de saúde terão de fazer a cobertura de três exames para detecção do vírus da zika a partir desta quarta-feira, 6. A inclusão dos testes foi determinada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que deu um prazo de um mês para que a incorporação fosse realizada. 

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Inicialmente, a obrigatoriedade de cobertura será direcionada para gestantes, bebês cujas mães tiveram diagnóstico de infecção pela doença e recém-nascidos com má-formação congênita que possa estar associada com o vírus.

Os exames que terão cobertura são o PCR, que consegue detectar o vírus nos primeiros dias da doença e válido somente para os primeiros cinco dias após o aparecimento dos sintomas, o IgM, que identifica a presença de anticorpos na corrente sanguínea, e o IgG, que detecta se a pessoa já teve contato com o vírus. Este último é recomendado para gestantes e bebês que fizeram o teste IgM e o resultado foi positivo.

No caso do IgM, ele poderá ser feito nas primeiras semanas de gestação e repetido ao fim do segundo trimestre de gravidez. Também é indicado para filhos de mulheres que foram contaminadas e recém-nascidos com má-formação relacionada ao zika.

"Esses são os grupos considerados prioritários para detecção de zika por causa de sua associação com o risco de microcefalia nas crianças, quando o cérebro delas não se desenvolve de maneira adequada", informa a agência, em nota.

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