Queda do número de casos faz Ribeirão desativar 'polo dengue'

Unidade exclusiva para suspeitas de dengue, zika e chikungunya funcionava desde 11 de fevereiro; prefeitura revê previsão de casos

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Por José Maria Tomazela
Atualização:
O mosquito 'Aedes aegypti' é transmissor do zika, da dengue e da chikungunya Foto: Luis Robayo/AFP

SOROCABA - Uma queda de 35% no número de casos fará a prefeitura de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, desativar neste sábado, 30, a unidade exclusiva para pacientes com suspeita de dengue, zikae chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A unidade, também conhecida como Polo Dengue, funcionava desde o dia 11 de fevereiro, quando a cidade estava no auge da epidemia.

Em fevereiro, foram confirmados 12,7 mil casos da doença. Em março, segundo boletim encerrado no último dia 18, o número de confirmações caiu para 8 mil. O acumulado do ano soma 29,4 mil casos. O Polo Dengue, que funcionava 24 horas por dia, já havia passado a atender das 7 às 23 horas desde o último dia 4 em razão da queda na demanda. 

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A redução na incidência levou a Secretaria de Saúde a rever para baixo a previsão de que a cidade atingiria 60 mil casos confirmados de dengue no primeiro semestre deste ano. Agora, a previsão é de 40 mil casos positivos até o fim de junho. Com a desativação da unidade exclusiva, que realizou 16,6 mil atendimentos, a demanda passa a ser atendida pela Unidade Básica Distrital de Saúde Castelo Branco.

Os casos de zika também estão em queda na cidade. O número de notificações baixou de 2,1 mil em fevereiro para 1,8 mil em março. Incluindo janeiro, são 4,3 mil casos suspeitos este ano, dos quais 122 já foram confirmados. Ribeirão Preto teve ainda 126 casos suspeitos de febre chikungunya, mas apenas cinco já foram confirmados por exames. 

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