Reino Unido diz que H1N1 pode matar 65 mil no inverno

Estimativas mais pessimistas do governo indicam que 30% da população seria contagiada pelo vírus

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Por BBC Brasil
Atualização:

Estimativas divulgadas pelo governo britânico nesta quinta-feira apontam que até 65 mil pessoas poderiam morrer de gripe suína na Grã-Bretanha no próximo inverno.

 

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Exportação de vacina H1N1 pode gerar disputa internacional

Vacina contra gripe suína virá em setembro, diz OMSDe acordo com o diretor geral de Saúde britânico Liam Donaldson - a mais alta autoridade do governo para assuntos de saúde na Inglaterra - estas estimativas baseiam-se em um cenário em que 30% da população britânica, cerca de 18 milhões de pessoas, acabem contraindo a doença. Ele afirmou ainda que, no melhor cenário estimado pelas autoridades de saúde, apenas 5% da população contrairia o vírus, que acabaria matando cerca de 3,1 mil pessoas. Donaldson ressaltou, no entanto, a importância de interpretar estas estimativas no contexto de outros surtos de gripe comum. Segundo ele, durante o inverno de 1999-2000, cerca de 21 mil pessoas morreram na Grã-Bretanha devido à gripe sazonal. Em média, entre 6 mil e 8 mil pessoas morrem por gripe todos os anos na Grã-Bretanha. Plano As estimativas foram divulgadas no mesmo dia em que o governo britânico confirmou que 29 pessoas já morreram de gripe suína em toda a Grã-Bretanha, sendo 26 na Inglaterra e três na Escócia. Até a última segunda-feira, havia apenas 17 mortes confirmadas. As autoridades de saúde estimam que 55 mil pessoas possam ter contraído a gripe na semana passada, período em que houve um grande aumento na procura por hospitais e consultas médicas. O governo inglês prometeu lançar um plano nacional para a gripe suína até o final da próxima semana, para tentar aliviar a pressão sobre o sistema hospitalar. O plano permitirá que as pessoas consigam medicação contra a gripe por meio de telefone e internet. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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