Rio registra sete casos de microcefalia ligados ao vírus zika

Ocorrências se referem ao período de janeiro de 2015 a 12 de março; 296 notificações estão sob investigação no Estado

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Por Roberta Pennafort
Atualização:

RIO - O Estado do Rio confirmou mais cinco casos de bebês com microcefalia em decorrência de infecções congênitas, provavelmente, pelo vírus zika: no ano, o número passou de dois para sete. As ocorrências se referem ao período de janeiro de 2015 a 12 de março.

A Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde informou ainda que, desde 18 de novembro de 2015, quando a notificação de grávidas com manchas vermelhas na pele, principal sintoma de zika, tornou-se obrigatória no Estado, 6.006 casos foram notificados, dos quais 296 estão sob investigação de microcefalia.

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  Dos 296, 239 são de crianças já nascidos e outros 50 são de bebês ainda no útero da mãe. Em relação à Síndrome de Guillain-Barré, que provoca comprometimento neurológico, há 18 casos compatíveis com infecção pelo vírus e outros 36 ainda em investigação.

Segundo a secretaria, os números são consolidados com o cruzamento de informações do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do Relatório de Emergência em Saúde Pública (Resp), do Ministério da Saúde.

Quando a má-formação não está relacionada a causas infecciosas, é possível realizar uma cirurgia. Nesses casos, as crianças devem ser acompanhadas ao longo de um ano. No caso da microcefalia provocada por infecções, as ações - terapia ocupacional desde os primeiros meses, fonoaudiologia e fisioterapia - são feitas para tentar estimular o bebê. Foto: Estadão
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