Secretaria de Saúde analisa 14 casos de febre amarela na capital

Segundo secretário Wilson Pollara, quatro casos já foram descartados; pasta registrou queda na procura por vacinação

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Por Paula Felix
Atualização:
O Parque Anhanguera foi interditado Foto: Nilton Fukuda/Estadão

SÃO PAULO - A Secretaria Municipal da Saúde avalia 14 casos suspeitos de febre amarela de pacientes da capital. Segundo o secretário municipal da Saúde, Wilson Pollara, quatro casos já foram descartados e um dos casos é de uma pessoa que viajou para a África.

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Pollara informou que os casos analisados pela secretaria são de pacientes que circularam pela zona norte da capital e que apresentaram sintomas virais. "A suspeita é para qualquer quadro viral em pessoas que entraram na área de perigo, que é a zona norte da capital. Pode até ser uma gripe. São casos de pessoas que tiveram sintomas de duas semanas para cá."

Segundo o secretário, a confirmação de infecção pela doença é feita em três etapas: análise clínica, exame PCR, que verifica a presença do vírus, e a fase imunológica, que verifica se o paciente já entrou em contato com o vírus em algum momento da vida.

"Foram descartados 13 casos na fase clínica. No exame de presença do vírus, oito foram descartados e, na fase imunológica, quatro foram descartados." Ele explicou que o resultado dos exames ficam prontos em um prazo de 10 a 15 dias e que a pasta terá acesso a eles em dias diferentes, porque eles não foram realizados na mesma data.

Pollara diz que o caso ainda não confirmado na fase clínica é de uma pessoa que viajou para a África e está internada.

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Imunização

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Ele afirmou que a vacinação na zona norte da capital, iniciada após a confirmação de que um macaco encontrado morto no Horto Florestal estava infectado pelo vírus, vai continuar e que os parques da região permanecem fechados.

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Sobre a vacinação, Pollara afirmou que houve uma queda na procura e solicitou que os moradores da região procurem as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para receber a dose da vacina.

"Parece que as pessoas ficaram tranquilas demais. Temos de incentivar a população a se vacinar. Estávamos fazendo 60 mil doses por dia e, agora, estamos fazendo a metade. Já fizemos 750 mil vacinações."

O secretário afirmou que, por enquanto, a meta é imunizar apenas os moradores e pessoas que trabalham e estudam na zona norte da capital. "Estamos concentrando na zona norte. Não existe a necessidade de vacinar as pessoas de outras regiões."

Pollara informou ainda que, se os casos suspeitos forem confirmados, uma imunização preventiva será realizada no entorno da casa do paciente.

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