O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, disse ter recebido com "profunda dor" a notícia da morte de Eluana Englaro, paciente que há 17 anos vivia em estado vegetativo. Veja também: Morre Eluana Englaro, depois de 17 anos em estado vegetativo Você concorda com a decisão de deixar Eluana morrer? Perguntas e respostas: entenda o caso Veja tudo que foi publicado sobre o caso de Eluana Englaro "É muito triste que tenha sido impossível uma ação do governo para salvar uma vida", disse Berlusconi. Desta forma, o premier se referiu ao projeto de lei que havia encaminhado ao Parlamento do país em caráter de urgência, com o objetivo de evitar a morte da italiana. A medida seria votada amanhã pela casa, e posteriormente seguiria para a Câmara dos Deputados. Durante anos, o pai de Eluana, Beppino Englaro, travou uma batalha para obter na Justiça a autorização para suspender a alimentação que mantinha funcionando o organismo de sua filha. Um parecer favorável foi conseguido no ano passado junto ao Tribunal de Apelação de Milão, e ratificado pelo Supremo italiano. Eluana deixou de receber alimentação e hidratação artificial no último sábado. Ela estava internada na clínica La Quiete, em Udine, norte da Itália.