CONTEÚDO PATROCINADO

Tecnologias exclusivas revolucionam o combate ao câncer

Inovações adotadas pela Rede D’Or São Luiz aumentam a precisão e a velocidade do diagnóstico e do tratamento da doença no Brasil

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Por Rede D'Or
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Divulgação 

Acombinação entre detecção precoce e aplicação de novas terapias tem proporcionado vitórias significativas da medicina contra o câncer. O Hospital Vila Nova Star, localizado na Vila Nova Conceição, em São Paulo, pertencente à Rede D’Or São Luiz, destaca-se como um centro de vanguarda da utilização das tecnologias mais avançadas do combate à doença. Com um parque radioterápico de última geração, é o único do País com equipamentos como o CyberKnife e o TomoTherapy. Dispõe também de novidades como o Nano Knife, que utiliza a tecnologia de eletroporação para tratamento de alguns tumores de pâncreas.

Somados, esses investimentos ultrapassam R$ 100 milhões, um dos maiores já realizados por uma empresa médica privada na América Latina. O resultado é um conjunto de recursos que permite tratar até mesmo tipos de câncer antes considerados inoperáveis, a partir do alcance com precisão milimétrica de tumores em qualquer localização do corpo, administração de altas doses de radiação sem prejuízo de tecidos saudáveis no entorno do tumor, encurtamento do prazo de tratamento e redução dos efeitos adversos.

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Cuidado integrado

Ao minimizar os efeitos provocados pelos tratamentos convencionais, esses equipamentos contribuem decisivamente para o bem-estar dos pacientes, ressalta Ludhmila Hajjar, cardio-oncologista do Vila Nova Star. “Essas novas tecnologias estão fazendo a sobrevida dos pacientes aumentar muito, tanto pelo diagnóstico precoce quanto pela maior eficácia dos tratamentos. Cânceres que permitiam sobrevida de dois anos hoje estão chegando a cinco anos”, ela compara.

Ludhmila enfatiza a importância do olhar multidisciplinar que a Rede D’Or promove sobre as pessoas com câncer. “As estatísticas mostram que, depois de oito anos, a mortalidade de mulheres com câncer de mama é maior por causas cardiovasculares do que propriamente pelo câncer”, ressalta a especialista. A estrutura do Vila Nova Star facilita essa abordagem multidisciplinar, ao criar canais de troca de informações entre os diferentes especialistas.

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Um exemplo da troca constante de informações entre os médicos é o Tumor Board diário, encontro virtual entre profissionais de diferentes Estados do País para debater os melhores tratamentos para cada paciente. “Além dos avanços da medicina, a troca de conhecimento certamente contribui para avançarmos cada vez mais rápido em direção ao controle do câncer”, diz Paulo Hoff, uma das maiores autoridades internacionais em oncologia e há quatro anos presidente da Oncologia D’Or.

O urologista e cirurgião da Rede D’Or Miguel Srougi, referência internacional no tratamento do câncer urológico, lembra que as tecnologias ganham ainda mais relevância neste momento em que muitas pessoas estão voltando com regularidade aos exames preventivos, depois do afastamento provocado pela pandemia de covid-19. “Temos percebido uma mudança de perfil nos pacientes nos últimos três meses. O padrão era 15% deles chegarem ao consultório em estágios avançados da doença; agora esse patamar subiu para 30%”, ele compara. Considerando-se que o Instituto Nacional de Câncer (Inca) projetou 61 mil novos casos de câncer de próstata no Brasil em 2020 e levando em conta a estimativa de que 60% desses pacientes deixaram de fazer os exames preventivos por conta da pandemia, quase 37 mil brasileiros terão o diagnóstico e o início do tratamento retardados, o que pode prejudicar o quadro clínico geral do paciente.

Inovação contra câncer de próstata

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Outra nova terapia praticada na área de Oncologia do Vila Nova Star é a aplicação do composto radioativo lutécio-177 no tratamento do câncer de próstata. Pouco difundida no Brasil, a técnica já vem sendo utilizada no hospital há dois anos, em casos avançados da doença, pelas equipes lideradas pelos médicos Camila Mosci e Guilherme Rossi. Os resultados são promissores: maior sobrevida média em comparação ao tratamento padrão, com ganhos significativos de qualidade de vida, pois o desconforto é mínimo e são reduzidos efeitos como cansaço, queda de cabelo e impotência.

“Esses pacientes já passaram por todas as outras possibilidades de tratamento”, diz o médico. “A tendência é que esses resultados se tornem ainda melhores à medida que a aplicação recue para etapas mais precoces da doença.” Uma grande vantagem da terapia é a previsibilidade sobre a resposta em cada paciente, por meio de um teste. Com isso, pode ser aplicada apenas em casos em que realmente fará a diferença.

CyberKnife: precisão robótica

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Único no Brasil, o CyberKnife do Vila Nova Star possibilita a realização de radiocirurgias para tumores em regiões de difícil acesso nas modalidades convencionais de cirurgia. Equipado com um braço robótico, o equipamento – desenvolvido na Universidade Stanford – estabelece ângulos em torno do paciente que os equipamentos convencionais, que se limitam a girar 360 graus em torno do próprio eixo, não são capazes de executar.  

O CyberKnife libera um feixe de raios fótons sincronizado com movimentos causados pela respiração do paciente ou pelo funcionamento natural do órgão envolvido. Essa adaptação à posição exata do tumor é feita automaticamente e em tempo real, possibilitando também o alcance com precisão de tumores metastáticos em diferentes regiões. “Nos sistemas convencionais, faz-se uma estimativa do ritmo de respiração do paciente, mas é normal que essa cadência mude, seja em decorrência do próprio nervosismo natural da situação, seja por circunstâncias como ele adormecer durante o procedimento”, explica a coordenadora de radioterapia do Vila Nova Star, Karina Moutinho. “Já o CyberKnife reaprende a interpretar os movimentos do paciente, ‘persegue’ a lesão e se adapta automaticamente ao longo da sessão, evitando que os feixes atinjam alvos não desejados.”

Com a segurança de que apenas o alvo necessário será atingido, pode-se aumentar a dose de radiação por sessão, algo que nos tratamentos convencionais é desaconselhável justamente em decorrência do risco de atingir tecidos saudáveis próximos. O CyberKnife pode ser uma opção terapêutica para diferentes tipos de câncer. No caso dos tumores de próstata, por exemplo, tratamentos que exigiam 40 sessões de 10 a 15 minutos de duração e se estendiam por dois meses agora podem ser realizados em apenas cinco sessões de 20 a 30 minutos, com conclusão em duas semanas.

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“É uma tecnologia que realmente tem se mostrado um grande avanço, pois viabilizou a aplicação de doses altas de radiação apenas na próstata, sem queimar tecidos vizinhos”, atesta Miguel Srougi. Assim, o tumor torna-se uma cicatriz interna e não prejudica a qualidade de vida do paciente. Trata-se de um processo indolor, que não exige internação e permite a retomada imediata das atividades diárias, conta Srougi. Como um dos principais nomes em urologia no País, ele está à frente também de uma nova técnica de cirurgia a laser para o tratamento da próstata aumentada, o HoLEP.

O investimento em equipamentos de ponta envolve não apenas o custo dos próprios aparelhos, mas também a preparação dos profissionais que lidarão com ele. Toda a equipe que lida com o CyberKnife no Vila Nova Star – não apenas os médicos, mas também o pessoal de Engenharia, Tecnologia da Informação e Física – fez treinamento fora do Brasil. A equipe de Física, inclusive, tem dedicação integral, tal a complexidade dos algoritmos e processos envolvidos.

TomoTherapy: diferença em cada milímetro

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O TomoTherapy é um equipamento de radioterapia que utiliza imagens tomográficas para reconhecer a posição do tumor com grande precisão e atingi-lo a partir dessas referências milimétricas. “É uma tecnologia que entrega as doses a partir de um procedimento semelhante ao de um tomógrafo. Ou seja, utiliza princípios dos exames de imagem não apenas para planejar, mas para também executar o tratamento”, explica Karina Moutinho.

Ao adotar a radioterapia guiada por imagem como parte do seu fluxo operacional, o equipamento oferece a garantia de que a aplicação de radiação se dará nos parâmetros necessários à situação do paciente naquele momento. “Quando a gente tem segurança para reduzir a área de aplicação de 1 cm para 0,5 cm, por exemplo, isso faz muita diferença no volume de tecido saudável atingido e na ocorrência de efeitos colaterais”, diz Moutinho.

O equipamento é especialmente adequado para tumores maiores e com geometrias complexas, já que uma de suas vantagens em relação aos equipamentos convencionais de radioterapia é a extensão do campo que pode ser trabalhado simultaneamente. Nos equipamentos convencionais, a área máxima é de 40 cm. Nos casos em que a aplicação de radioterapia precisa se estender por uma área mais ampla do corpo – cérebro e toda a coluna vertebral, por exemplo –, esse campo precisa ser reenquadrado várias vezes, o que dificulta a precisão da dosagem. “A soma de campos é complexa e causa insegurança no tratamento. Quanto mais essa necessidade puder ser evitada, melhor”, explica a especialista. No caso do TomoTherapy, o campo é mais de três vezes superior, 1,30 m. 

NanoKnife: para casos inoperáveis

O NanoKnife é outro equipamento que, no Brasil, está disponível apenas no Vila Nova Star. Trata-se da aplicação de uma nova técnica de tratamento, a eletroporação, baseada em pulsos elétricos. Uma das indicações de uso é para tipos de câncer que não podem ser retirados cirurgicamente, como alguns tipos de câncer de pâncreas e tumores centrais no fígado.

No NanoKnife, pulsos elétricos de alta voltagem são aplicados por um sistema que pode ter entre duas e seis agulhas, dependendo do tamanho do tumor e da localização. A voltagem, entre 2.000 e 3.000 volts, é suficiente para matar as células tumorais (isso ocorre a partir de 800 volts), mas permanece ainda distante do risco de matar as células saudáveis (o que só ocorre a partir de 5.000 volts, pois as células normais são mais estáveis que as tumorais). “Esse processo, minimamente invasivo, mata seletivamente as células que precisam ser eliminadas, sem que elas necrosem”, explica o radiologista e oncointervencionista da Rede D’Or, Luiz Tenório Siqueira.

Ao lado do cirurgião gástrico Antonio Macedo, ele fez parte da equipe responsável pelo primeiro procedimento no Brasil com o NanoKnife, realizado em fevereiro deste ano no Vila Nova Star. O procedimento ocorre em uma única sessão, que pode ser feita durante a cirurgia ou de forma guiada, sem necessidade de cirurgia. “A eletroporação permite que os tumores sejam ressecados. Assim, situações que antes não seriam operáveis com as opções até então disponíveis se tornam operáveis”, descreve Siqueira.

Por mais que os objetivos iniciais sejam aumento da sobrevida (que pode dobrar) e melhoria também da qualidade de vida nesse período, já que a eletroporação permite interromper a quimioterapia por algum tempo, o

NanoKnife representa uma nova possibilidade para pacientes que não tinham esperanças. “Não é uma promessa, mas, uma vez ressecado o tumor, cria-se a expectativa de que o paciente possa alcançar a cura. Nos Estados Unidos, há pacientes que já passaram por esse tratamento há mais de cinco anos e estão bem. Ainda que sejam poucos os casos assim, eles existem”, descreve o especialista.

Anatomia patológica: especialidade- -chave

Análises laboratoriais definem a assertividade da cirurgia e a conduta pós-operatória

Compreender todos os aspectos de um tumor é fundamental tanto para o diagnóstico como para o tratamento da doença. Esse papel é desempenhado pelo patologista, que também se responsabiliza pela análise da área do tecido retirado, dando suporte ao cirurgião para decidir sobre a área de ressecção.

Por isso, dispor de um laboratório de anatomia patológica de excelência é fundamental para a segurança tanto do médico como do paciente. Poucos hospitais no Brasil possuem uma estrutura própria de patologia. Em virtude do alto custo dos equipamentos e da escassez de profissionais especializados e subespecializados em diferentes áreas da patologia, a maioria dos hospitais opta por empresas terceirizadas.

Com o Vila Nova Star, e para outros hospitais da Rede D’Or São Luiz, tem sido diferente desde que Fernando Soares, professor titular dessa disciplina na Universidade de São Paulo (USP), assumiu há três anos a função de diretor da Anatomia Patológica da Rede. Sua missão tem sido a de implementar e coordenar no Rio de Janeiro, em São Paulo e na Bahia laboratórios próprios de Anatomia Patológica. O setor já está atendendo 170 mil pacientes da Rede D’Or ao ano.

Assim, quando precisam desses exames, os pacientes do Vila Nova Star dispõem de serviços de excelência, com laboratório altamente equipado e profissionais especializados em diferentes tipos de câncer. Os diagnósticos, rápidos e precisos, utilizam análises moleculares, associadas a análises microscópicas, que permitem uma avalição específica e detalhada do tumor examinado.

A soma entre recursos tecnológicos e capacitação da equipe leva aos melhores resultados, pois a análise patológica em oncologia é uma ciência essencialmente interpretativa. “É fundamental ter todas as condições para indicar o tratamento mais personalizado e assertivo a cada paciente, e a estrutura que temos na Rede D’Or permite que isso seja feito”, destaca Soares. A existência de 70 patologistas no quadro da Rede permite uma grande variedade de especializações e um número considerável de especialistas em cada área, que trocam informações constantemente. “Quando falamos de tumores do cérebro, por exemplo, temos cinco profissionais para discutir os casos”, ele exemplifica. Outro princípio é a agilidade, simbolizada pelo compromisso de entregar todas as biópsias dentro do prazo de 48 horas.

A inauguração de um novo laboratório de patologia molecular, previsto para fevereiro de 2022, permitirá a prática de diagnósticos ainda mais precisos e personalizados, a partir da possibilidade de identificar os genes defeituosos e definir a melhor estratégia de tratamento com base nessa informação. Trata-se de uma nova e fascinante etapa da ciência de patologia, uma das áreas mais tradicionais da medicina – que, graças à tecnologia, evoluiu da observação dos órgãos para a observação da célula e, mais recentemente, para os componentes moleculares, a exemplo das proteínas, utilizadas como marcadores para uma série de doenças, inclusive os cânceres.

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