AS nações que compõem a União Europeia (UE) adotaram regras conjuntas para o combate à gripe suína, na esperança de evitar decisões contraditórias que possam causar ansiedade no público.
O Comitê de Segurança Sanitária da UE, um grupo de especialistas do órgão supranacional e das autoridades sanitárias nacionais, disse que não é necessário promover um fechamento em massa de escolas pela Europa, mas concordou que escolas onde a doença seja constatada devem ser fechadas, para ajudar a retardar a disseminação do vírus.
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O comitê também advertiu contra "reuniões alternativas de crianças" - uma referência a classes particulares em casa quando enquanto as escolas estiverem fechadas.
Estima-se que as crianças sejam particularmente vulneráveis à gripe suína, e que as aglomerações nas escolas podem acelerar a disseminação do vírus.
A França havia anunciado, na quarta-feira, 12, planos para transmitir aulas pela televisão se as escolas forem fechadas durante o outono do hemisfério norte, quando se espera que a gripe retorne, na temporada tradicional da gripe comum.
Autoridades dos Estados Unidos, na semana passada, aconselharam as escolas a fechar apenas se um grande número de estudantes for infectado.
Separadamente, o comitê disse que os cidadãos da UE que forem diagnosticados com a gripe durante uma viagem dentro do bloco devem "limitar o contato com outras pessoas", exceto para buscar assistência médica. Os que insistirem em voltar para o país de origem poderão ser forçados a usar máscaras de proteção.