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100 anos de excelência, pioneirismo e inovação na história do Hospital Sírio-Libanês

Especialistas comentam a contribuição da instituição nos avanços em diferentes áreas da medicina

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Por Hospital Sírio-Libanês
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4 min de leitura
Hospital Sírio-Libanês 

Em 1921, a fundação da Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês deu início a uma jornada que, 100 anos depois, consolida a instituição como um dos centros de assistência à saúde referência em atendimento no Brasil e no mundo. “Desde a criação do Hospital Sírio-Libanês, há um século, priorizamos o cuidado ao paciente, a excelência médica e o compromisso social, que hoje atende tanto pacientes do sistema público de saúde, por meio de projetos de parceria com as instâncias municipais, estaduais e federais, como do sistema privado”, explica Fernando Ganem, diretor-geral da instituição.

Num período tão desafiador como o da crise na saúde, a experiência do Sírio-Libanês, que atendeu mais de 5.500 casos da doença, só veio comprovar a excelência dos cuidados intensivos do hospital, com taxas de mortalidade inferiores às registradas no mundo. “Nosso trabalho é sustentado em muitos pilares. Entre eles, estão o cuidado com nossos profissionais e as tecnologia de ponta. De equipamentos a sistemas eletrônicos que compilam informações clínicas, medicamentos, planos terapêuticos e avaliações, tudo colabora para que os profissionais tenham mais tempo para cuidar da saúde física e emocional dos pacientes”, ressalta Wania Regina Mollo Baia, diretora assistencial do Sírio-Libanês.

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Para Felipe Duarte Silva, gerente de Pacientes Internados e Práticas Médicas, à estrutura e à tecnologia se somam o acolhimento e o calor humano. “Ter ao lado do paciente médicos e equipes multidisciplinares que conduzem o cuidado de forma assertiva, técnica e humanizada faz toda a diferença. É um trabalho coordenado”, observa. “E, com capacitações e treinamentos, os especialistas têm acesso às inovações e incorporam esse conhecimento em suas áreas.”

Futuro da Medicina

Em celebração ao centenário da instituição, médicos de oito especialidades farão apresentações abertas ao público no evento “Sírio-Libanês 100 anos – Passado e Futuro da Medicina”, entre 16 e 26 de novembro, com transmissão pelo canal do hospital no YouTube. “Queremos compartilhar com a sociedade informação de qualidade, baseada nas melhores práticas assistenciais e nas evidências científicas adotadas pelo nosso corpo clínico”, complementa Ganem. Confira a programação em 100anos.hsl.org.br.

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A era do teranóstico

A radiologia foi uma das áreas que teve expressivo crescimento a partir de importantes descobertas. Um dos destaques da radiologia é a terapia associada ao diagnóstico, ou teranóstico, diz Giovanni Guido Cerri, responsável pelo Serviço de Diagnóstico por Imagem do hospital.

“Trata-se de uma frente muito atual da medicina. É o caso do exame de PSMA marcado com lutécio para o câncer de próstata. O PSMA é uma molécula que se concentra nas células cancerosas e leva até elas o lutécio, substância capaz de destruí-las. Assim, ao mesmo tempo em que se faz o diagnóstico, se faz a terapia”, explica o médico.

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Outra área em que a radiologia ganha força é a de intervenção, quando se utilizam os métodos de imagem para tratar doenças. Na radioblação, a tomografia computadorizada é usada para guiar uma agulha que, por meio de mecanismo térmico, destrói tumores. “A inteligência artificial também vem abrindo uma fronteira, contribuindo para dar mais segurança para o diagnóstico de hemorragia intracraniana e AVC”, explica Cerri.

Capacitação é chave

De acordo com Jorge dos Santos Silva, ortopedista do Hospital Sírio-Libanês, a ortopedia é uma das especialidades que mais evoluíram em termos tecnológicos nas últimas décadas.

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“Um hospital de excelência acompanha e incorpora os avanços. No Sírio-Libanês, os profissionais têm acesso a programas de educação continuada para adquirir novos conhecimentos”, informa.

Na ortopedia, chamam atenção as técnicas de cirurgia minimamente invasiva, como aquelas voltadas para a coluna vertebral e as cirurgias assistidas por sistemas de vídeo, como as artroscopias. Outro destaque são as microcirurgias que possibilitam a realização de reimplante de membros. “Numa interface com a radiologia, há ainda os procedimentos ortopédicos guiados por imagem. Já o futuro na ortopedia mira as cirurgias robóticas para a realização de artroplastias, procedimentos de substituição articular do quadril e do joelho”, conta o especialista.

Patrimônio do coração

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Um “instituto” de cardiologia dentro de um grande hospital – dessa forma Roberto Kalil Filho, diretor-geral do Centro de Cardiologia, resume a trajetória do Sírio-Libanês nessa área.

“Um dos marcos aconteceu em 2008, quando foi inaugurado o Centro de Cardiologia. Graças ao espaço dado pela direção do hospital, os avanços vieram em todas as frentes, entre elas a de diagnóstico, setor de hemodinâmica, cirurgia cardíaca, unidade coronária, UTI cardiológica e, por fim, a inauguração da unidade de insuficiência cardíaca, pioneira no País. Surgiram projetos como o Coração Novo, criado para tratar insuficiência cardíaca, ligado ao Proadi-SUS [Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde], que possibilita a realização de transplantes para pacientes do setor público. O implante de coração artificial, aparelho que dá suporte a pacientes com insuficiência cardíaca grave, veio logo em seguida. Ensino e pesquisa também têm um papel predominante para a cardiologia do Sírio-Libanês. Em 2010, teve início nosso programa de residência médica em cardiologia, hoje um dos mais disputados do País”, descreve Kalil.

Clínica pioneira

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Clínico-geral e médico de família no Sírio-Libanês, Alfredo Salim Helito conta que acompanhou, na década de 1980, o surgimento da área de medicina intensiva, hoje reconhecida em todo o País.

“Com o apoio de diversos especialistas, começou-se a formar uma equipe de medicina interna no hospital, que era até então eminentemente cirúrgico. Passamos a investir em avaliações clínicas e pré-operatórias, a cuidar de pacientes com complicações cirúrgicas ou intercorrências no pós-operatório. Foi a base de uma revolução. Médicos, enfermeiros e outros profissionais se aprofundaram em diversas especialidades, tendo como essência a terapia intensiva. Nossa UTI de ponta mostrou mais uma vez sua competência nessa pandemia”, conclui Salim.

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