
11 de agosto de 2015 | 10h27
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil possui o segundo maior sistema de fluoretação de águas de abastecimento público do planeta, além de concentrar um grande contingente de consumidores de produtos de higiene bucal que contém o mineral.
Com base no Guia de Recomendações para o uso de fluoretos no Brasil, a quantidade do mineral adicionado a pastas de dentes, geralmente de 1.100 ou 1500 partes por milhão (ppm), tem comprovadamente efeito sobre a prevalência e gravidade da cárie em populações.
Consequências do excesso e da falta de flúor no organismo:
O excesso de flúor causa a fluorose dentária e, durante o desenvolvimento dental, provoca o aparecimento de manchas esbranquiçadas
Com o tempo, as manchas causadas pela quantidade exagerada de flúor podem escurecer gradativamente
O flúor excedente prejudica também a formação dentária de crianças de 0 a 12 anos
A toxidade aguda, quando há o consumo de grande quantidade de flúor de uma única vez, causa irritação gástrica e até a morte
Nenhum indivíduo pode se expor a concentrações iguais ou superiores a 5,0 miligrama de flúor por quilo corporal
A baixa de dosagem de flúor favorece o surgimento de orifícios e lesões estruturais nos dentes causadas pela liberação de substâncias ácidas pelas bactérias bucais
A ausência de fluoretos contribui para a debilitação da dentina, camada interna dos dentes, e a perda do esmalte dentário.
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