85,2% tomam medidas para combater o 'Aedes', diz pesquisa

Segundo CNT/MDA, 93,2% combatem focos e 30,6% usam repelente; para 74,7%, população é responsável por mosquito

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Por Carla Araujo
Atualização:

BRASÍLIA - Após o esforço do governo federal em promover ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, pesquisa CNT/MDA divulgada nesta quarta-feira, 24, mostra que 85,2% dos entrevistados têm tomado alguma medida ou mudaram os hábitos para se proteger do mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya.

O levantamento mostrou ainda que 93,2% passaram a combater o foco do mosquito em casa e 30,6% passaram a fazer uso de repelente. Além disso, 55,6% dos entrevistados afirmaram conhecer alguém que contraiu dengue, zika ou chikungunya nos últimos seis meses. 

Militares da Marinha, do Exército e da Aeronáuticavisitaram residências na regiãode Santana, na zona norte da capital paulista, em campanha de conscientização sobre o combate ao 'Aedes' Foto: Werther Santana/Estadão

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Para 74,7%, o principal responsável pela proliferação do mosquito é a população, seguido das prefeituras, com 7,4%. Apenas 6,2% dos entrevistados apontaram como culpado o governo federal. 

Para o presidente da CNT, Clésio Andrade, as ações de combate ao mosquito podem ser uma das explicações para a melhora apresentada na avaliação do governo e da presidente Dilma Rousseff.

"Os índices ainda continuam muito negativos, mas podemos creditar essa pequena melhora às ações dos últimos dias da presidente em relação ao combate do zika, com decisões importantes de convênios para vacinas, por exemplo", afirmou. 

Segundo a pesquisa, a avaliação positiva do governo variou de 9% em outubro de 2015 para 11,4% em fevereiro deste ano. Já a percepção negativa do governo caiu de 70% para 62,4%. A aprovação pessoal de Dilma subiu de 15,9% para 21,8%. Já a taxa de desaprovação do desempenho pessoal da presidente caiu de 80,7% para 73,9%, no mesmo período avaliado.

Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 unidades federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais, com 95% de nível de confiança.

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