A Sociedade Americana do Câncer e três agências federais destacaram 19 substâncias químicas e o trabalho noturno como acusas potenciais de câncer que merecem um estudo mais aprofundado.
O grupo publicou um relatório, com apoio de especialistas internacionais, dizendo que há bons indícios de que os 20 suspeitos são causas potenciais e que merecem um acompanhamento melhor.
Muitos são nomes comuns, como formaldeído, clorofórmio e PCBs, mas a lista inclui fosfito de irídio, um composto relativamente novo, usado na fabricação de telas planas de televisão.
Todos foram classificados como potenciais cancerígenos pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer, uma agência da ONU.
"Estes em particular foram escolhidos por duas razões. Uma é que há mais do que um indício, na maioria dos casos, de que podem estar envolvidos com câncer", disse Elizabeth Ward, da Sociedade Americana do Câncer. Mas, ao mesmo tempo, não há estudos que permitam estabelecer uma conexão direta.
A segunda razão é que alguns desses agentes são muito comuns. "Estamos olhando para coisas como formaldeído, onde tem mesmo havido exposição ampla em diversas indústrias", disse ela.
Os agentes da lista são:
Chumbo e compostos de chumbo;Fosfito de irídio;Compostos de carbono com molibdênio e tungstênio;Dióxido de titânio;Fumaça de solda;Fibras de cerâmica refratária;Fumaça de diesel;Carbono escuro;Estireno e estireno 7,8-óxido;Óxido de propileno;Formaldeído;Acetaldeído;Diclorometano, DCM;Tricloroetileno (TCE);Tetracloroetileno (perc, tetra, PCE)Clorofórmio;PCBs;DEHP;Atrazina;Trabalho noturno.
A lista e o estudo em que se baseia estão públicos no periódico científico Environmental Health Perspectives e na internet, em http://monographs.iarc.fr/ENG/Publications/techrep42/index.php .