A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta segunda, 4, uma resolução que determina novas regras para o protetor solar. O objetivo é garantir a proteção da pele dos usuários brasileiros. As principais mudanças são no valor mínimo do Fator de Proteção Solar (FPS), que vai aumentar de 2 para 6, e na proteção contra os raios UVA, que agora terá que ser de no mínimo 1/3 do valor do FPS declarado.
Os fabricantes terão um prazo de dois anos para se adequarem às normas, que seguem os novos parâmetros para protetores solares adotados em todo o Mercosul.
Segundo informou a agência reguladora, também serão alterados os níveis dos testes exigidos para comprovar a eficácia do protetor. Pela norma, alegações, como resistência à água, terão que ser comprovadas por metodologias específicas definidas no novo regulamento. Os fabricantes poderão indicar em seus rótulos as expressões "Resistente à água", " Muito Resistente à água", "Resistente à Água/suor" ou "Resistente à Água/transpiração", desde que comprovem essa característica.
Outra norma fala sobre reformulação nas informações obrigatórias dos rótulos dos produtos, como a reaplicação na pele, mesmo quando se tratar de um resistente à água. Além disso, fica vedada qualquer alegação de 100% de proteção contra as radiações solares ou a indicação de que o produto não precisa ser reaplicado.
Para a comprovação do FPS, que protege contra os raios UVB, e do FP UVA, que mede a proteção contra os raios UVA, a Anvisa estabelece uma metodologia específica que, até então, não estava definida.