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Após incêndio no Hospital Pedro II, Rio monta unidade de campanha

Pacientes são transferidos para instituições da região; hospital ficará fechado indeterminadamente

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Por Redação
Atualização:

RIO DE JANEIRO - Após o incêndio que ocorreu na manhã da última quinta-feira no subsolo do Hospital Estadual Pedro II, em Santa Cruz, zona oeste da capital fluminense, o governo do Rio de Janeiro montou, ao lado, uma unidade de campanha para atender emergências. Na manhã desta sexta-feira, 15, pacientes continuavam sendo transferidos para outras unidades da região. Das 273 pessoas internadas, 30 passavam por avaliação na unidade de campanha. O hospital ficará fechado por tempo indeterminado. Pela manhã, o secretário da Saúde, Sérgio Côrtes, reuniu-se com diretores dos hospitais estaduais Rocha Faria, em Campo Grande, e Albert Schweitzer, em Realengo, ambos na zona oeste da cidade, para acertar a logística do atendimento aos pacientes do Pedro II e diminuir os impactos de uma possível superlotação. Na unidade de campanha, as gestantes em trabalho de parto têm prioridade. No Pedro II, ocorrem em média 500 nascimentos por mês. Depois de avaliadas, as mulheres são encaminhadas de ambulância para outros hospitais, mas, se houver necessidade, o parto será feito no próprio local. Por causa do incêndio, o hospital está sem luz e água. “Durante a retirada dos pacientes, não tivemos nenhum óbito. Estou aguardando os engenheiros da Empresa de Obras Públicas [Emop] para que possamos fazer uma análise da necessidade de intervenção estrutural das partes elétrica e hidráulica que foram comprometidas”, afirmou Côrtes após visitar o hospital. O Instituto de Criminalística Carlos Éboli fez perícia no lugar do incêndio, mas o laudo ainda não foi divulgado. O secretário disse que, com o fogo, uma funcionária se feriu ao jogar-se do segundo andar. Côrtes destacou que há projetos para o hospital, como transformá-lo em um centro de politraumatizados para atender à demanda provocada por acidentes de trânsito na Avenida Brasil e na BR-101 Sul (Rio-Santos), que ficam próximas à unidade e têm grande circulação de veículos.

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