Arma laser montada em avião fracassa em teste pela segunda vez

Falha em rastreamento impediu que o laser fosse usado, de acordo com os primeiros dados

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Por REUTERS
Atualização:

Um potente laser montado numa versão modificada de um Boeing 747 não foi capaz de abater um falso míssil inimigo no segundo teste malsucedido consecutivo, informa a Agência de Defesa de Mísseis do Pentágono.

 

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Indicações preliminares são de que o chamado Sistema de Teste de Laser Aéreo rastreou a fumaça de foguete do alvo, mas não fez a transferência para um segundo sistema, de" rastreamento ativo", o que seria o prelúdio para o disparo do laser químico de alta potência, disse Richard Lehner, porta-voz da Defesa de Míssil.

 

"A transição não ocorreu", disse ele. "Portanto, o disparo do laser e alta energia não aconteceu".

A Boeing fornece a estrutura aérea e é a principal empreiteira do projeto, enquanto que a Northrop Grumman fornece o laser e a Lockheed Martin vem desenvolvendo o sistema de disparo e controle.

 

O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, reduziu o projeto à categoria de experimento de pesquisa.

 

Cerca de US$ 4 bilhões já foram gastos no programa nos últimos 15 anos, disse Lehner. O objeto é focalizar um raio concentrado com o diâmetro de uma bola de basquete  numa parte pressurizada do míssil por tempo suficiente para fazê-lo falhar.

 

Para o ano fiscal de 2011, o presidente Barack Obama pediu ao Congresso US$ 98,6 milhões para todos os chamados programas de pesquisa em energia direcionada do Departamento de Defesa.

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O sistema de laser aéreo havia abatido um alvo com sucesso em fevereiro, no primeiro teste de uma arma do tipo. O segundo teste, realizado em setembro, falhou, seguido agora pelo de outubro.

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