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Armazenamento falho causa perda de 260 mil bolsas de plasma

Perda é o equivalente ao que é coletado durante um ano e meio em todo o País

Por Ligia Formenti e de O Estado de S. Paulo
Atualização:

Matéria-prima suficiente para produzir o equivalente a US$ 6,82 milhões em hemoderivados perdeu-se nos hemocentros do País por falhas no armazenamento. Os produtos - 260 mil bolsas de plasma - estavam estocados para ser enviados ao exterior, onde seriam processados e convertido em Fator 8, Fator 9, hemoglobulina e albumina.   A empresa responsável pela operação, a francesa LFB, contratada por R$ 50 milhões pelo Ministério da Saúde, recusou-se a usar o plasma estocado em dois hemocentros, o da Fundação Pró-Sangue de São Paulo e de Belo Horizonte, alegando uma série de incorreções: quantidade excessiva de caixas nos armazéns, o que impedia a boa refrigeração, falhas na limpeza, poeira e fungos.   A empresa iniciou as vistorias nos hemocentros brasileiros no início do ano. O Ministério da Saúde, no entanto, afirma que somente em julho recebeu o alerta sobre o problema nos hemocentros de Minas e de São Paulo.   Uma vistoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi encomendada e confirmou o problema. O plasma - o equivalente ao que é coletado durante um ano e meio em todo o País - não serve mais para produzir Fator 8 e Fator 9.   Leia reportagem completa na edição desta sexta-feira de O Estado de S. Paulo

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