Os primeiros sintomas são fadiga crônica, diarreia, febre, perda de peso, perda de memória, tosse persistente, eruções cutâneas e inflamação dos gânglios linfáticos.
A Aids consiste na deterioração do sistema imunológico, que leva à perda progressiva da função de certas células do sistema imunológico denominadas linfócitos CD4, deixando o organismo bastante vulnerável.
No entanto, o tratamento antirretroviral pode desacelerar a progressão da doença.
A Aids é a principal causa de morte na África, continente com maior número de infectados.
As mulheres representam a metade das pessoas que vivem com o HIV no mundo todo, e mais de 60% das infecções pelo HIV na África Subsaariana.
O segundo continente mais afetado é a Ásia, com 4,7 milhões de pessoas.
Desde que a doença foi identificada, cerca de 60 milhões de pessoas foram infectadas.
Em 2008, dois milhões de pessoas morreram e 2,7 milhões contraíram o HIV, embora esse último número represente uma queda de 17% nos últimos oito anos, segundo a Unaids.
Mesmo assim, as Nações Unidas alertaram que o contágio está aumentando na Europa Oriental e na Ásia Central devido ao uso de drogas injetáveis, que se tornou a causa de aproximadamente um em cada três novos casos de HIV fora da África.
Na América Latina, 1,8 milhão de pessoas estão infectadas, entre adultos e crianças, e em 2008 houve 77 mil mortes. O país latino-americano com mais casos em termos absolutos é o Brasil, já que tem também a maior população. Por outro lado, os países com mais casos por habitantes são Haiti, República Dominicana e Bahamas.
As dificuldades médicas para combater a doença se devem ao fato de o HIV se integrar rapidamente ao DNA da pessoa, o que o torna "invisível" para o sistema imunológico.
Segundo responsáveis da ONU, um dos principais avanços no tratamento foi seu barateamento. O custo direto dos primeiros tratamentos com antirretrovirais era de entre US$ 12 mil e US$ 15 mil por pessoa ao ano.
Atualmente, na África o custo direto por pessoa ao ano é de US$ 140. Isto foi possível graças às pressões dos ativistas, aos fundos fornecidos pelos países ricos e a instituições.
O uso de antirretrovirais aumentou a esperança de vida ao impedir o avanço da doença e reduzir os níveis do vírus no sangue. Graças a seu desenvolvimento, cerca de seis milhões dos aproximadamente 13,5 milhões de doentes que necessitam de tratamento têm acesso a ele, o que representa cerca de 40% dos contaminados.
Também foram registrados avanços na prevenção da transmissão de mãe para filho e, atualmente, 50% das grávidas que possuem o vírus já recebem tratamento.
Na América Latina, onde atualmente há 1,8 milhão de pessoas infectadas, os tratamentos alcançam 60% dos pacientes.
Nos países ricos, a hepatite C é a principal causa de morte entre os pacientes que têm suas defesas debilitadas pela Aids, enquanto nos países pobres é a tuberculose.