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Aspectos básicos da aids, doença que afeta 33 mi no mundo

No próximo domingo serão completados 30 anos da descoberta da Aids, uma doença viral que, apesar de não ter cura, pode ser controlada graças aos novos tratamentos.

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Por Redação
Atualização:

 

 

Os primeiros sintomas são fadiga crônica, diarreia, febre, perda de peso, perda de memória, tosse persistente, eruções cutâneas e inflamação dos gânglios linfáticos.

 

A Aids consiste na deterioração do sistema imunológico, que leva à perda progressiva da função de certas células do sistema imunológico denominadas linfócitos CD4, deixando o organismo bastante vulnerável.

 

No entanto, o tratamento antirretroviral pode desacelerar a progressão da doença.

 

 

A Aids é a principal causa de morte na África, continente com maior número de infectados.

 

As mulheres representam a metade das pessoas que vivem com o HIV no mundo todo, e mais de 60% das infecções pelo HIV na África Subsaariana.

 

O segundo continente mais afetado é a Ásia, com 4,7 milhões de pessoas.

 

Desde que a doença foi identificada, cerca de 60 milhões de pessoas foram infectadas.

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Em 2008, dois milhões de pessoas morreram e 2,7 milhões contraíram o HIV, embora esse último número represente uma queda de 17% nos últimos oito anos, segundo a Unaids.

 

Mesmo assim, as Nações Unidas alertaram que o contágio está aumentando na Europa Oriental e na Ásia Central devido ao uso de drogas injetáveis, que se tornou a causa de aproximadamente um em cada três novos casos de HIV fora da África.

 

Na América Latina, 1,8 milhão de pessoas estão infectadas, entre adultos e crianças, e em 2008 houve 77 mil mortes. O país latino-americano com mais casos em termos absolutos é o Brasil, já que tem também a maior população. Por outro lado, os países com mais casos por habitantes são Haiti, República Dominicana e Bahamas.

 

 

As dificuldades médicas para combater a doença se devem ao fato de o HIV se integrar rapidamente ao DNA da pessoa, o que o torna "invisível" para o sistema imunológico.

 

Segundo responsáveis da ONU, um dos principais avanços no tratamento foi seu barateamento. O custo direto dos primeiros tratamentos com antirretrovirais era de entre US$ 12 mil e US$ 15 mil por pessoa ao ano.

 

Atualmente, na África o custo direto por pessoa ao ano é de US$ 140. Isto foi possível graças às pressões dos ativistas, aos fundos fornecidos pelos países ricos e a instituições.

 

O uso de antirretrovirais aumentou a esperança de vida ao impedir o avanço da doença e reduzir os níveis do vírus no sangue. Graças a seu desenvolvimento, cerca de seis milhões dos aproximadamente 13,5 milhões de doentes que necessitam de tratamento têm acesso a ele, o que representa cerca de 40% dos contaminados.

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Também foram registrados avanços na prevenção da transmissão de mãe para filho e, atualmente, 50% das grávidas que possuem o vírus já recebem tratamento.

 

Na América Latina, onde atualmente há 1,8 milhão de pessoas infectadas, os tratamentos alcançam 60% dos pacientes.

 

Nos países ricos, a hepatite C é a principal causa de morte entre os pacientes que têm suas defesas debilitadas pela Aids, enquanto nos países pobres é a tuberculose.

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