Bebê de sete meses é a vítima mais recente de dengue no RJ

Secretário Estadual de Saúde admite que a cidade vive uma epidemia e pede desculpas à população

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Por Associated Press e Efe
Atualização:

Um bebê de sete meses é a mais recente vítima de dengue no Rio de Janeiro. O hospital Albert Schweitzer confirmou a morte da menina A. C. G. na noite de quinta-feira, 20, por comunicado. O secretário Estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, pediu desculpas à população pelas filas nas emergências das unidades hospitalares e admitiu que a cidade vive uma epidemia da doença. Veja também: Rio admite epidemia e desculpa-se por dengue Ubatuba teme que epidemia de dengue no Rio atinja a cidade Estado, prefeitura e União vão combater juntas dengue no Rio Especial: a ameaça da dengue  Com Ana Clara, sobe para 49 pessoas o número de mortos de dengue. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a metade das vítimas foram crianças de 2 a 13 anos. Só no município do Rio, foram contabilizados 3.286 casos novos entre quarta e quinta-feira. As autoridades estatais calculam que já foram registrados 35.902 casos de dengue nos primeiros meses de 2008, e deste total, 23.555 são na cidade do Rio. Diante da rápida propagação da doença, transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, as autoridades de saúde prepararam ações de emergência para dispor de um maior número de pontos de atenção e macas para receber as pessoas infectadas com o mal. Côrtes disse, durante a inauguração de dez leitos de UTI pediátrica para tratamento da dengue no Hospital Pedro II, em Santa Cruz, zona oeste, que a orintação é esperar para ser atendido. "Temos que atender todos os pacientes, mesmo que demore. A demora está acontecendo nas redes pública e privada porque, num momento de epidemia, é isso que acontece. Temos consciência de que as emergências estão superlotadas, hospitais cheios, nossas UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) também estão cheias, mas é fundamental que todos os pacientes sejam atendidos". A situação é a pior vivida desde 2002, quando a dengue matou cerca de 90 pessoas em solo fluminense; 54 delas viviam na capital.

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