04 de janeiro de 2017 | 12h00
SÃO PAULO - Um bebê de 3 meses ficou três dias internado na Austrália após sua mãe aplicar protetor solar. A criança, que apresentou erupções na pele, não foi exposta ao sol, segundo o relato da mãe no Facebook. Jessie Swan disse que usou um produto de fator 50 fabricado por uma ONG que oferece informações sobre o câncer. A Academia Americana de Pediatria recomenda que não seja utilizado protetor solar em bebês com menos de 6 meses - e que eles não sejam expostos diretamente ao sol.
Além do relato, Jessie postou uma foto do bebê com manchas avermelhadas no tórax, nos braços e no rosto. A organização se posicionou na página da australiana e informou que os protetores solares infantis que produz são formulados para as peles mais delicadas e que todos os produtos passam por rigoroso controle de qualidade.
A ONG informou, no entanto, que, pelo fato de haver diferentes tipos de pele, reações individuais podem ocorrer e é necessário fazer um teste de sensibilidade antes de fazer uso do produto.
Em fevereiro do ano passado, a Academia Americana de Pediatria publicou uma série de dicas sobre como proteger os bebês e as crianças do sol. Segundo a entidade, quando o bebê tiver de ser exposto ao sol e não houver possibilidade de proteção física (como guarda-sol, roupas e bonés), pode ser aplicada uma pequena quantidade de protetor no rosto e nas palmas das mãos.
Deve ser evitado em bebês menores de 6 meses. Se não for possível evitar, aplique pouca quantidade.
Sempre que possível, busque sombra embaixo de um guarda-sol, tenda ou outro tipo de cobertura.
Evite a exposição ao sol no horário entre 10 e 16 horas.
Não abra mão de chapéus e óculos de sol.
Reaplique o protetor solar a cada duas horas ou quando a criança nadar ou ficar suada.
Bebês com menos de 6 meses devem usar roupas que cubram os braços e as pernas, além de chapéu.
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