PUBLICIDADE

Belo Horizonte pode flexibilizar funcionamento do comércio no dia 25 de maio

Prefeito Alexandre Kalil condicionou a implantação das medidas para o início da reabertura ao comportamento da população em relação ao isolamento social até a data

Por Leonardo Augusto
Atualização:

BELO HORIZONTE - O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), anunciou nesta segunda-feira que regras para flexibilização para funcionamento do comércio da cidade poderão ser adotadas no próximo dia 25. Kalil, porém, condicionou a implantação das medidas para o início da reabertura ao comportamento da população em relação ao isolamento social até a data. Por enquanto tem autorização para funcionar na cidade estabelecimentos considerados essenciais, como supermercados, farmácias, padarias e açougues. Ainda assim, com restrições quanto ao número de acesso de pessoas.

O prefeito, em entrevista coletiva nesta tarde, na prefeitura, afirmou ainda que o município vai começar a multar quem andar pelas ruas sem máscara. O uso do item passou a ser obrigatório na cidade em 22 de abril. Kalil disse que o valor a ser cobrado na infração ainda não foi definido. É grande o número de pessoas andando pela cidade sem o acessório.

O prefieto de Belo Horizonte, Alexandre Kalil Foto: Marcos de Paula/Estadão

PUBLICIDADE

Segundo boletim da Secretaria de Estado de Saúde divulgado nesta segunda-feira, 4, Belo Horizonte tem 825 casos confirmados de covid-19, com 20 mortes. Também hoje, o Governo de Minas anunciou que a data prevista para que se alcance o pico de casos no Estado foi alterada novamente, para 6 de junho. A previsão inicial era 23 de maio, alterada posteriormente para 3 de junho.

O gestor municipal vem sofrendo pressão de empresários para a retomada da atividade econômica na cidade. A prefeitura rebate afirmando que qualquer medida neste sentido só será tomada com base em posicionamento do comitê criado pelo Município para discutir procedimentos em relação à pandemia, grupo do qual participam exclusivamente médicos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.