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Biossimilar amplia acesso a tratamentos de qualidade

Diretor Médico da Sandoz destaca o papel desses medicamentos nas diferentes áreas da medicina

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Por Sandoz
Atualização:
4 min de leitura

Usados para tratar inúmeras doenças complexas em diferentes áreas da medicina, os biossimilares são desenvolvidos a partir de medicamentos biológicos de referência. Eles ganham cada vez mais espaço no mercado no momento em que os laboratórios responsáveis pela criação dos biológicos de referência deixam de ter exclusividade sobre sua produção e comercialização.

Em entrevista à jornalista Rita Lisauskas, que pode ser vista na página do Estadão no Linkedin, Daniel Freire, diretor de Assuntos Médicos para a América Latina da Sandoz, líder global em biossimilares, explica como esses fármacos possibilitam oferecer tratamento de qualidade a uma parcela cada vez maior da população, com a mesma segurança e qualidade dos biológicos de referência.

Uma das dúvidas principais é a diferença entre medicamentos sintéticos e biológicos. “Os primeiros são aqueles produzidos em laboratório por meio de reações químicas entre ingredientes”, esclarece o médico. Os biológicos, por sua vez, são desenvolvidos a partir de organismos vivos, como células animais, bactérias ou leveduras, e sua estrutura é constituída de moléculas grandes e complexas.

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Os biológicos vêm revolucionando o manejo de doenças autoimunes e alguns tipos de câncer, agindo de forma mais certeira e com um perfil diferente de reações adversas quando comparados aos medicamentos sintéticos. “Eles funcionam como uma chave abrindo uma fechadura”, compara o médico. “Hoje em dia já não se discute o tratamento de algumas doenças sem falar em biológicos.”

Tamanha eficiência, porém, está atrelada a um custo mais elevado de produção. “Dados da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) indicam que, em 2018, 60% do orçamento público para medicamentos foi destinado aos biológicos. Sendo que esse montante correspondeu, em quantidade, a somente 12% dos medicamentos adquiridos”, informa Freire. Em outras palavras, além do impacto orçamentário, fica clara a limitação do acesso a esses tratamentos de ponta.

Nesse ponto, os biossimilares, como dependem de um investimento menos pesado – chegando a ser até dez vezes inferior ao necessário para criar um biológico inovador –, são uma bem-vinda alternativa terapêutica. Afinal, não demandam o mesmo investimento requerido para a descoberta de uma molécula inovadora. “A aprovação de um biossimilar se baseia em testes avançados, por meio dos quais fica comprovado que a molécula é indistinguível daquela do medicamento de referência. Após, é feita a confirmação da biossimilaridade com estudos clínicos desenhados especificamente para tal”, explica Daniel Freire.

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Arte - Media Lab Estadão 

Segurança Testada

Na Europa, o uso de biossimilares está prestes a completar duas décadas. Por lá a experiência vem demonstrando uma significativa redução de custo dos medicamentos de origem biológica. Já no ano seguinte à entrada do primeiro biossimilar naquele continente, os preços das moléculas caíram. “No caso de imunomoduladores anti-TNFs, usados para doenças reumatológicas, essa queda foi em média de 13%, somente no primeiro ano. E, ao mesmo tempo, o número de pacientes tratados aumentou em 20%”, contextualizou Freire. “A mensagem dessa experiência, portanto, é que é possível tratar mais gente, com menor custo, e com a mesma qualidade.”

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O que determina a ação do medicamento são sua estrutura e suas propriedades funcionais, características estudadas exaustivamente no processo de aprovação de um biossimilar. Além disso, a comprovação de biossimilaridade requer demonstração de eficácia e segurança equivalentes às do medicamento de referência em um estudo clínico.”

Daniel Freire, endocrinologista e diretor de Assuntos Médicos para a América Latina da Sandoz, líder global em biossimilares

Para quem se pergunta se essa redução de preços não impactaria na segurança e na qualidade dos biossimilares, Daniel Freire foi taxativo: a resposta é não. Após os testes clínicos de eficácia, segurança e qualidade, eles podem ser indicados tanto para pacientes que nunca usaram um biológico quanto para substituir um medicamento de referência – isso, claro, se houver a indicação do médico e se o paciente concordar com a troca.

A adesão aos biossimilares ganhou reforço numa recente revisão de estudos sobre o tema. Publicada em março deste ano, a investigação analisou 178 trabalhos, com mais de 21 mil pacientes que trocaram o biológico original pelo biossimilar. A análise englobou 10 moléculas em 11 indicações diferentes. “A conclusão foi a de que não havia risco na troca em termos de eficácia e segurança”, adianta Freire, que chama a atenção para outro dado: nos países nórdicos e no Reino Unido, lugares que adotaram extensivamente os biossimilares, os sistemas de farmacovigilância nunca detectaram nenhum sinal de problema no uso desse tipo de medicamento.

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Na opinião do médico, os custos mais baixos dos biossimilares abrem espaço no orçamento do setor de saúde, tanto público quanto privado, para a incorporação de inovação. Dessa forma, é possível antever um futuro com cada vez mais novos medicamentos, atendendo pessoas que não tinham acesso a tratamentos ou já não encontravam resposta nas terapêuticas convencionais. O médico exemplifica com base no portfólio da Sandoz, que hoje conta com oito moléculas – cinco delas lançadas no Brasil –, cobrindo áreas como endocrinologia, dermatologia, gastroenterologia, reumatologia e oncologia. “É um caminho sem volta”, conclui Daniel Freire.

Assista o vídeo da entrevista publicada no Linkedin do Estadão.

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Para saber mais sobre biossimilares

Acompanhe o fórum online “Biossimilares: sustentabilidade e inovação”, que acontece nos dias 27, 28 e 29 de julho, ao vivo, das 9h às 11h, pelas mídias sociais e pelo portal Estadão.

O evento vai reunir profissionais de saúde, especialistas e representantes de entidades reguladoras do setor para traçar um panorama sobre o que são os biossimilares, por que são seguros e eficazes e como podem impactar na sustentabilidade da cadeia de saúde.

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Dia 27/7 – 9h-11h - Genéricos, biossimilares, biológicos: qual é a diferença?

28/7 – 9h-11h - Medicamentos biossimilares são tão eficazes quanto os medicamentos biológicos de referência?

29/7 – 9h-11h - Biossimilares: por que ter essa discussão agora?

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