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Boletim coronavírus: teste negativo de Bolsonaro, SP fecha escolas e emergência nos EUA

A OMS informou que a Europa concentra o surto mais intenso no momento. Veja as principais notícias do dia

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - O Estado reúne diariamente as principais notícias do Brasil e do mundo sobre o coronavírus. Nesta sexta-feira, 13, o Estado de São Paulo decidiu suspender as aulas nas escolas de forma gradual - a partir do dia 23, todas deverão estar fechadas. O resultado do teste no presidente Bolsonaro deu negativo, mas ele será testado de novo na próxima semana. E a OMS informou que a Europa concentra o surto mais intenso no momento. Veja os destaques: 

O presidente da Republica, Jair Bolsonaro usando máscara, caminha da biblioteca para área privada do Palacio da Alvorada. Foto tirada na manhã desta sexta, 13. Foto: Dida Sampaio/ Estadão

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O presidente Jair Bolsonaro informou pela sua página oficial no Facebook que seus exames no Hospital das Forças Armadas e no laboratório Sabin atestaram negativo para o novo coronavírus. Mais cedo, a emissora de TV americana Fox News informou que um primeiro exame do presidente teria dado positivo, creditando a informação ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

As escolas públicas e particulares de São Paulo vão fechar por tempo indeterminado a partir do dia 23 por causa da pandemia do coronavírus. O governador de São Paulo, João Doria, anunciou ontem um “suspensão gradual” das aulas, que começa na segunda-feira. Esse tempo, até o dia 23, deve ser usado para as instituições e famílias se prepararem.

O Ministério da Saúde recomendou nesta sexta-feira, 13, medidas mais restritivas para evitar o avanço do novo coronavírus, entre elas o isolamento por 7 dias de todas as pessoas que chegam de viagens internacionais, mesmo sem sintomas, e cancelamento de eventos com aglomerações. O governo passa a considerar também a hipótese de realizar quarentena em locais onde a ocupação de leitos de UTI para a nova doença ultrapassar 80%.

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A Organização Mundial da Saúde alertou nesta sexta-feira, 13, que a Europa tornou-se o epicentro da pandemia do novo coronavírus no mundo. Os casos confirmados da doença e o número de mortes registrados são maiores nesta região do que no resto do mundo junto, além da China. "Mais casos estão sendo relatados todos os dias do que os relatados na China no auge de sua epidemia", afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta tarde emergência nacional e anunciou um plano para acelerar os testes do novo coronavírus no país. A declaração de emergência dá ao Executivo autoridade para usar na crise do coronavírus US$ 50 bilhões, reservados normalmente para desastres naturais. 

O prefeito de uma cidade italiana se queixou de que os médicos têm sido obrigados a decidir não tratar as pessoas mais idosas, deixando-as morrer. Em outra cidade, pacientes de pneumonia causada pelo novo coronavírus foram enviados para casa. Em outro lugar, a foto de uma enfermeira, de máscara, com a cabeça caída sobre o seu computador, se tornou símbolo da exaustão dos médicos e funcionários da saúde.

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Diante da falta de remédio específico e de vacina para combater o novo coronavírus – além do risco de se sobrecarregar o sistema de saúde –, o esforço de cada indivíduo, em particular, e da comunidade, como um todo, passa a ser fundamental para conter a dispersão da covid-19. A mensagem que médicos e autoridades de saúde têm reforçado diariamente é que a população tem de fazer sua parte. 

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