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Boletim do coronavírus: Itália em quarentena, risco de pandemia e efeitos na economia

Governo italiano ampliou área de restrição de deslocamento para todo o país, em meio a surto da doença. Veja os principais destaques do dia

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Por Redação
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SÃO PAULO - O Estado reúne diariamente as principais notícias sobre o novo coronavírus no Brasil e no mundo. Nesta segunda, a Itália decidiu ampliar para todo o país as restrições de deslocamento para impedir o avanço da doença. O diretor da OMS já fala em risco real de pandemia, e os mercados tiveram mais um dia de forte instabilidade também por causa do vírus. Veja os destaques:

Policial atende passageiro na principal estação de trem de Milão, na Itália. A partir de6 de dezembro, apenas vacinados ou pessoas com teste negativo de covid poderão acessar transporte público. Foto: AP Photo/Antonio Calanni

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O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, anunciou na tarde desta segunda-feira, 9, a ampliação da área de quarentena para o todo o país com objetivo de combater o avanço do novo coronavírus. Com isso, as restrições de deslocamento que valiam em províncias no norte italiano passam a ser adotadas em todo o país. Acompanhe as últimas sobre o coronavírus notícias em tempo real. 

Diferentemente da China, onde o surto começou, a Itália é uma democracia, e de imediato se questionou se o governo conseguiria impor as novas regras - e se os italianos realmente as obedeceriam. O Estado ouviu relato de brasileiros que vivem no país

Com a ocorrência do novo coronavírus em mais de cem países e a contaminação de mais de cem mil pessoas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta segunda-feira, 9, que o risco de uma pandemia é real. “É certamente perturbador que tantas pessoas em tantos países tenham sido afetadas tão rapidamente. Agora que o vírus está presente em tantos países, a ameaça de uma pandemia se tornou real. Mas seria a primeira pandemia na história que poderia ser controlada. Não estamos à mercê deste vírus”, declarou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em seu comunicado diário à imprensa.

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A China informou nesta segunda-feira, 9, que o país registrou o menor número diário de infecções pelo novo coronavírus, o covid-19, desde janeiro, quanto teve início a compilação de dados sobre a doença. Foram 40 novos casos confirmados, a maioria na província de Hubei, epicentro da epidemia, segundo autoridades de saúde.

Um dia você está na Marquês de Sapucaí, pula, dança, atravessa 700 metros sob uma forte chuva, recebe aplausos do público... no outro, a fatura chega e você para no hospital com a leve desconfiança de que o coronavírus pode ter aparecido para queimar o filme do seu carnaval. Sempre termino meus dias festivos no Rio com uma leve depressão, mas desta vez, a ameaça parecia maior: o risco de aumentar a contagem de milhares de infectados em meio ao surto de proporções globais que aterroriza o mundo.

A Bolsa brasileira fechou em queda de 12,17% nesta segunda-feira, 9, aos 86.067,20 pontos, e o dólar alcançou 4,7243, com alta de 1,95%, em dia de caos nos mercados financeiros globais. Foi a maior queda diária, em porcentual, do Ibovespa desde 10 de setembro de 1998.

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