SÃO PAULO - O Estado reúne diariamente as notícias mais importantes sobre o coronavírus no Brasil e no mundo. Nesta quarta-feira, 4, o Ministério da Saúde confirmou o terceiro caso no País e submeteu o que pode ser o quarto caso à contraprova. O presidente do Comitê Olímpico Internacional descartou adiar ou cancelar os jogos olímpicos. E a equipe que sequenciou o genoma do vírus vive dias de fama. Veja os destaques:
O Ministério da Saúde e as secretarias de Saúde de São Paulo (estadual e municipal) confirmaram nesta quarta-feira, 4, um terceiro caso importado do novo coronavírus no Brasil. Além desse, as autoridades investigam outro possível caso confirmado de coronavírus na capital paulista. Exames de contraprova estão sendo realizados para confirmar a amostra do possível caso.
O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, descartou nesta quarta-feira adiar ou cancelar os Jogos Olímpicos de Tóquio, marcado para julho. Ele fez as declarações um dia depois de a ministra da Olimpíada do Japão, Seiko Hashimoto, cogitar a possibilidade de remarcar o grande evento para o fim do ano.
Em velocidade sem precedentes na história da ciência, especialistas chineses já descobriram os mecanismos pelos quais o novo coronavírus entra no organismo humano. A descoberta, publicada em caráter extraordinário na Science, é crucial para o desenvolvimento de medicamentos, vacinas e novos testes de diagnóstico para o Covid-19.
Um médico afirmou que o coronavírus atingiu como “um tsunami” o hospital onde trabalha e onde mais de 100 das 120 pessoas admitidas infectadas com o vírus também desenvolveram pneumonia. Outro hospital vizinho tem escassez de profissionais uma vez que os médicos agora se tornaram também pacientes.
O governo da Itália anunciou nesta quarta-feira, 4, que vai fechar todas as suas escolas e universidades a partir da quinta-feira, 5. Estratégia de contenção do coronavírus, a medida se estenderá até meados de março. Ao todo, o Ministério da Saúde já contabiliza 79 mortes, 2.263 e 160 pessoas curadas da doença no país.
Quando confrontados com problemas do presente com o coronavírus, às vezes o melhor é observar o passado. Quando escrevi Get Well Soon (Estimo suas melhoras), meu livro a respeito da resposta da sociedade a surtos de doenças ao longo da história, encontrei incontáveis exemplos de lideranças sábias e compassivas diante das epidemias. Infelizmente, também encontrei o oposto.
“A dra. Ester está famosa. A nossa dra. Ester.” Exibindo um misto de orgulho e uma certa graça, o funcionário do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP) guiava a reportagem pelas escadas do prédio enquanto tentávamos encontrar a pesquisadora Ester Sabino no início da tarde desta terça-feira, 3.