PUBLICIDADE

Brasil bate recorde de mortes por coronavírus em um dia; são 133 óbitos apenas nas últimas 24 horas

País já tem 15.927 casos confirmados da doença; dados são do Ministério da Saúde

Foto do author Julia Lindner
Foto do author André Borges
Por Julia Lindner e André Borges
Atualização:

BRASÍLIA - Pelo segundo dia consecutivo, o Brasil registrou novo recorde de mortes decorrentes do novo coronavírus em um único dia, nesta quarta-feira, 8. De ontem para hoje, foram 133 óbitos. No total, ao menos 800 pessoas foram vítimas da doença no País. Com isso, o índice de letalidade está em 5%.

Passageiro é visto com máscara no metrô de São Paulo Foto: REUTERS/Rahel Patrasso

PUBLICIDADE

O número de casos confirmados de covid-19, por sua vez, passou de 13.717 para 15.917, conforme os dados oficiais do Ministério da Saúde. Foram 2.200 novos casos notificados nas últimas 24 horas.

Há pessoas infectadas em todos os estados brasileiros. Só Tocantins não registrou morte por covid-19 até este momento. Os Estados com maior número de casos são São Paulo (6.708), Rio de Janeiro (1.938), Ceará (1.291), Amazonas (804), e Minas Gerais (614).

O Brasil registrou ontem, pela primeira vez desde o início da pandemia, mais de cem mortes pela covid-19 em um dia, com 114 óbitos em apenas 24 horas.  Enquanto o novo coronavírus avança no país e autoridades de saúde recomendam isolamento social para conter sua disseminação, diversas cidades já veem aumentar o movimento das pessoas na rua, mesmo durante a quarentena. A Prefeitura de São Paulo registrou ontem 810 mil passageiros a mais nos ônibus em comparação com o dia 27 de março. No Rio, o governador Wilson Witzel liberou 28 municípios para abrir o comércio. 

Em artigo assinado pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, cientistas e técnicos da pasta reforçam a importância do isolamento social, e alertam que, mesmo com as medidas que vêm sendo tomadas, "um aumento nos casos de covid-19 é esperado nos próximos meses". 

Especialistas projetam que, no Brasil, o pico da doença seja atingido entre o final de abril e o começo de maio. 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.