24 de abril de 2009 | 20h21
Autoridades sanitárias brasileiras deflagraram nesta sexta-feira, 24, uma ação de prevenção à gripe suína no País, depois do surto confirmado da doença no México. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou às coordenações de portos, aeroportos e fronteiras que orientem viajantes que chegaram ou que têm o México como destino sobre os cuidados contra a doença e seus sintomas. Além disso, foi intensificada a vigilância de casos suspeitos, a inspeção de cargas e bagagens.
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Há ainda a orientação para intensificar e fiscalizar a limpeza e desinfecção de meios de transporte e dos pontos de entrada de cargas e passageiros. Caso necessário, funcionários poderão usar equipamentos de proteção individual. Técnicos da Secretaria de Vigilância Sanitária se reuniram hoje no Ministério da Saúde para discutir os casos no México. Depois, uma nota oficial foi divulgada, ressaltando não haver evidências de circulação do vírus da influenza suína no Brasil.
Mesmo assim todas as secretarias Estaduais de Saúde foram orientadas a intensificar o monitoramento para detecção de casos suspeitos. Isso deve ser feito a partir da rede de vigilância de influenza e de laboratórios, existente no País. O comunicado observa ainda que as vacinas hoje disponíveis não oferecem proteção contra o vírus. Por isso, não há indicação de uso da vacina para se prevenir da gripe suína.
Nesta sexta, o governo mexicano reconheceu uma epidemia de gripe suína no país e mandou todas as escolas na área metropolitana da Cidade do México suspenderem as aulas. Pelo menos 20 pessoas morreram em todo o México por complicações causadas pelo vírus influenza nas últimas três semanas. A capital mexicana registrou 13 dessas mortes.
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