Brasil registra 748 mortes e 24.358 infecções de coronavírus nas últimas 24 horas

Com isso, o total de vidas perdidas para a covid-19 é de 51.407 e o de contaminações, de 1.111.348, nesta segunda, 22

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Por Sandy Oliveira
Atualização:
SÃO PAULO - O Brasil registrou 748 mortes e 24.358 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo dados do levantamento realizado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de Saúde. Com isso, o total de óbitos é de 51.407 e o de contaminações, de 1.111.348, nesta segunda-feira, 22. 

Um casal é visto durante o enterro de uma pessoa, no cemitério São Francisco Xavier, no Rio de Janeiro. Foto: REUTERS / Ian Cheibub

O País é o segundo do mundo com maior número de casos e mortes devido ao vírus, atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem cerca de 2,3 milhões de infecções confirmadas e 120 mil óbitos, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.  A contagem de casos e mortes por covid-19 no Brasil tende a desacelerar nos finais de semana e segundas, quando há um atraso nas notificações, e ganhar ritmo ao longo da semana, conforme os testes são processados. O Estado de São Paulo, que desde o início é o epicentro da doença, contabilizou 2.788novos casos de contaminação e 46 mortes, elevando o total para 221.973 e 12.634 respectivamente. De acordo com o governo, a pandemia registra avanço no interior que, pela primeira vez, superou a Grande São Paulo nas novas notificações da doença. O Rio de Janeiro vem na sequência da lista de Estados mais afetados, com 58 mortes registradas por covid-19 e 1.439 novos casos da doença no período de 24 horas. Agora são 8.933 mortes e 97.572 casos no total. Se fosse um país, o Estado do Rio seria o 19º do mundo com mais infectados. Nesta segunda-feira, 22, o Ministério da Saúde mais uma vez deixou de fazer a entrevista coletiva para prestar esclarecimento sobre as ações relacionadas ao combate da covid-19.

Vista aérea mostrando sepulturas no cemitério de Nossa Senhora Aparecida, em Manaus. Foto: MICHAEL DANTAS / AFP

OMS alerta para subnotificação de casos do coronavírus no Brasil A Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou preocupação, nesta segunda-feira, 22, com a alta porcentagem de resultados positivos nos testes de covid-19 no Brasil — na casa dos 31%, de acordo com o boletim epidemiológico mais recente. Segundo a entidade, o número elevado indica baixa testagem e uma provável subnotificação de casos, já que a taxa média de positivos, em outros países, costuma ser de 17%. "Precisamos entender como quase um terço dos testes dá positivo. Provavelmente, há uma subestimação do número verdadeiro de casos. A taxa em países com testagem em massa chega até a 5%, e essa tendência não é um resultado de realizar vários testes", esclareceu Michael Ryan, diretor do programa de emergências da OMS.  "A pandemia de covid-19 continua acelerando, com um milhão de casos registrados em apenas oito dias", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma conferência virtual.

As pessoas andam com sacolas em uma popular rua comercial em meio ao surto de doença por coronavírus. Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

Divulgação de dados  O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre jornalistas dos seis meios de comunicação, que uniram forças para coletar junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgar os números totais de mortos e contaminados. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia. Mesmo com o recuo do Ministério da Saúde, que voltou a divulgar o consolidado de casos e mortes, o consórcio dos veículos de imprensa continua com o objetivo de informar os brasileiros sobre a evolução da covid-19 no País, cumprindo o papel de dar transparência aos dados públicos. A pasta informou, por volta das 19h desta segunda-feira, que o Brasil contabilizou 654 óbitos e mais 21.432 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Com isso, segundo o Ministério da Saúde, no total são 1.106.470 casos confirmados e 51.271 mortes causadas pelo coronavírus.

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